Milhares de famílias Sem Terra iniciaram duas marchas nesta terça-feira (18), uma no estado de São Paulo e outra em Minas Gerais. Os Sem Terra já se preparam para se somar às mobilizações desta quinta-feira (20), quando diversas organizações sairão às ruas contra a política econômica do governo federal e em defesa da democracia.
Na quarta-feira (12), no dia em que milhares de mulheres de todo o país faziam a Marcha das Margaridas na capital federal, capangas a mando de latifundiários invadiram a casa da líder comunitária do Ramal da Portelinha, Maria das Dores Salvador Priante, no município de Iranbuda, no Amazonas, e a sequestraram e assassinaram com requintes de crueldade.
Mais de 70 mil mulheres de todo o Brasil estão reunidas em Brasília nesta quarta-feira (12) para a Marcha das Margaridas, que começou às 8h30 e seguiu do Estádio Mané Garrincha em direção à Esplanada dos Ministérios. As Margaridas combatem a violência contra a mulher, exigem a regulação dos agrotóxicos e a reforma agrária; rechaçam as tentativas golpistas, defendem a democracia e a constitucionalidade do governo Dilma.
Por Mariana Serafini
Presentes no processo de produção de alimentos no país, mais de 14 milhões de brasileiras que vivem no meio rural tiveram, ao longo dos anos, numerosas conquistas que vão desde o acesso à terra e à documentação, o enfrentamento à violência sexista, até o apoio à produção, saúde e educação. Parte desses avanços resultou de mobilizações sociais como a Marcha das Margaridas que, este ano, chega a sua quinta edição.
A presidenta Dilma Rousseff recebeu, na tarde desta quinta-feira (6), as dirigentes da Marcha das Margaridas, que entregaram a pauta de reivindicações das mulheres do campo, da floresta e das águas. Participaram da reunião também os ministros Miguel Rossetto, da Casa Civil; Eleonora Menicucci, de Políticas para Mulheres, Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário.
Depois de quase dois dias de protesto, os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) deixaram nesta terça-feira (4) o estacionamento do Ministério da Fazenda, onde acamparam após desocupar o edifício, na Esplanada dos Ministérios. Por volta das 20h15, vários ônibus chegaram para levar os manifestantes de volta para os estados de origem.
Na próxima quarta-feira (12), mais de 70 mil mulheres do campo, da floresta, das águas e das cidades de todos os estados brasileiros e de várias partes do mundo se concentrarão no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para marchar pela Esplanada dos Ministérios por igualdade, democracia, pelo fim da violência, por agroecologia, pelo direito à terra, educação, saúde e cumprimento de direitos básicos.
Depois de 14 horas de ocupação, os militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocuparam o Ministério da Fazenda na madrugada desta segunda-feira (3), deixaram o prédio por volta das 19h30, mas estão acampados no estacionamento do edifício, na Esplanada dos Ministérios.
Na madrugada desta segunda-feira (3), cerca de 2.000 mil trabalhadores sem terra ocuparam o Ministério da Fazenda contra o ajuste fiscal do governo no orçamento da reforma agrária, em Brasília. Eles pedem urgência no assentamento de milhares de famílias e a saída do ministro Joaquim Levy.
A secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Ivânia Pereira, convoca as dirigentes da central e de instituições sindicais filiadas a contribuírem para a mobilização das mulheres do campo com objetivo de elevar a participação na 5ª Marcha das Margaridas que acontece nos dias 11 e 12 de agosto em Brasília. “As margaridas cumprem papel essencial na garantia de avanços nas políticas públicas em favor dos direitos a uma vida digna, sem o fantasma da violência, para todas”, garante a cetebista.
Representantes das Federações de Trabalhadores Rurais de todo o país reúnem nesta segunda-feira (27) na sede da Contag, em Brasília-DF, para a realização dos Coletivos de Política Agrícola e Meio Ambiente, Juventude Rural, Assalariados Rurais, Finanças e Administração, Formação e Organização Sindical e Mulheres Trabalhadoras Rurais.
A construção da Reforma Agrária Popular está entre os principais pontos defendidos por educadores e educadoras do campo do Rio Grande do Sul, no primeiro dia do Encontro Estadual de Educadores da Reforma Agrária, promovido pelo MST.