O Brasil precisa interromper o descalabro do governo Bolsonaro.
Com ameaças golpistas, Bolsonaro alimenta uma crise política que contamina diretamente o cenário econômico
O desastroso governo Bolsonaro negou vacinas e relutou todos os ensinamentos científicos para o enfrentamento à pandemia. Disse inúmeras vezes que preferia proteger a economia. Pois é, deu tudo errado.
Em 2019, o Brasil tinha cerca de 24 milhões de pessoas na pobreza extrema, ou 11% da população. Agora, são 35 milhões, ou 16% do total
Se a pessoa não tem o que comer, como exigir que ela tenha smartphone, pacote de internet e conhecimento digital para usar o recurso financeiro?
Situação de extrema pobreza leva pessoas a terem de sobreviver com menos de US$ 1,90 por dia (algo como R$ 10)
Pesquisador do Ibre estima que redução pela metade do valor do benefício fez subir para sete milhões o número de brasileiros na linha da extrema pobreza. Aumento da taxa do desemprego para níveis acima dos 20% será outra das consequências da extinção do programa social por Bolsonaro
“O pior momento vai ser em janeiro”, quando está previsto o fim completo do auxílio emergencial. Com sua política de austericídio fiscal, Paulo Guedes já antecipou que o benefício não será substituído.
Pesquisa revela grande impacto do auxílio emergencial na redução do contingente de brasileiros que vivem em profunda vulnerabilidade econômica
Se o combate às desigualdades socioeconômicas nos une enquanto brasileiros, por que seguimos no topo do ranking da desigualdade mundial?
Estão propondo mudanças perigosas, que podem desfigurar o programa.
Mudanças trabalhistas de Temer, junto a medidas do governo Bolsonaro, acentuam precariedade no mundo do trabalho, analisam professores Ricardo Antunes e Andréia Galvão.
Por Liana Coll, do Jornal da Unicamp