Segundo o Ministério da Educação, programa terminará até o final do ano, por meio de “uma transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas”
Tese de doutorado aponta que PMs sofrem violências e humilhações em ritos de passagem. Número de mortes de civis pela Polícia Militar cresceu 46% nos últimos 20 anos
Desfecho é “ultrajante” em um país que foi governado por generais de 1964 a 1985 e que o Brasil teria todos os motivos para evitar o retorno de militares
A especialista em relações internacionais, Ana Prestes, destaca em suas Notas Internacionais desta segunda-feira (17) que “chama a atenção no exterior a crescente influência dos militares e forte presença de militares da ativa no governo Bolsonaro”. Entre outros assuntos. Leiam a seguir
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) faz 70 anos em 4 de abril. Após a catástrofe da Segunda Guerra Mundial, os princípios essenciais à construção da paz consolidaram-se na Carta das Nações Unidas. Entretanto, a OTAN edificou-se como motor da guerra das potências ocidentais contra o Comunismo. Finda a Guerra Fria, o bloco não só sobrevive, mas se expande promovendo a militarização global, ameaças e agressões. Sua presença na América Latina reforça o alerta.
Por Moara Crivelente*
Não é só Poder Judiciário que goza de supersalários no Brasil: as Forças Armadas têm privilégios parecidos. E a quantidade de servirdores públicos da área é 10 vezes mais que o do setor de Saúde. Grande parte dos funcionários públicos do governo federal é militar: no Executivo, a cada três servidores, um é vinculado às Forças Armadas. O Ministério da Defesa é o que mais emprega: são 395.667 servidores, o que o coloca à frente da Educação, com 302.938; e bastante acima da Saúde, com 33.476
Para João Quartim de Moraes, fenômeno é característico das Forças Armadas brasileiras, historicamente ligadas aos EUA.
Por Júlia Dolce, do Brasil de Fato
“O retorno dos militares à cena brasileira, de forma inconstitucional, segundo apontam cultores do Direito, apenas acentua o retrocesso ocorrido no País, desde 2016, e que se espalha pelas mais diversas dimensões da vida nacional, como legado de mais um cambalacho das elites para revogar a autonomia da soberania popular”.
Por Valdemar Menezes*
A Rússia fará em setembro as suas maiores manobras militares desde 1981, no auge da Guerra Fria. Os exercícios, especificou o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, terão lugar de 11 a 15 de setembro no leste da Sibéria e no Extremo Oriente russo, com a mobilização de quase 300 mil soldados e a participação de unidades dos Exércitos da China e Mongólia
Uso político do Exército no Brasil pode estar a serviço do receituário neoliberal, cujo produto final resultaria no abandono da democracia, dando lugar ao autoritarismo. EUA e França correm risco parecido.
Por Marcio Pochmann*
Primeiro-ministro de Israel exibiu fragmento de suposto drone iraniano, abatido na última semana (10); Netanyahu acusa Irã de usar equipamento para espionar seu território. A Conferência de Segurança de Munique teve um momento teatral neste domingo (18) quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez uma série de acusações ao ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif
Trump conseguiu formar um pacto político em ambiente polarizado atendendo simultaneamente aos interesses do capital financeiro e dos empreendedores tecnológico-industriais. Em detrimento do resto do mundo, incluindo-se trabalhadores norte-americanos
Por Marco Aurélio Cabral Pinto *