Em editorial publicado na versão impressa desta sexta-feira (13), o New York Times (NYT) aponta que a presidente Dilma Rousseff paga um alto preço por erros de administração, o que chamam de "desproporcional", enquanto muitos de seus mais vigorosos "detratores" são acusados de crimes bem mais graves.
A aprovação do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado na madrugada desta quinta-feira (12) também foi alvo de análise dos jornais internacionais, que citaram os votos recebidos por ela na eleição e falando também dos problemas que o país enfrenta atualmente, além dos comentários relacionados à composição do governo interino do vice-presidente Michel Temer.
O editor da revista The Economist para a América Latina, o britânico Michael Reid, afirmou em entrevista à BBC Brasil em Londres, publicada nesta quinta-feira (28), que a falta de isenção da maior parte da mídia no Brasil, em relação à grave situação política vivida no país, aumentou a procura dos brasileiros pela cobertura da imprensa internacional.
Pela segunda vez, a revista britânica “The Economist” questionou a legitimidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Desta vez, o assunto foi capa da edição impressa, que vai às bancas no dia 23 de abril: “Brasil: a grande traição”, diz o título da chamada.
A porta-voz do Bloco de Esquerda português classificou nesta sexta-feira (25) como ‘golpe de Estado do século 21" os acontecimentos que marcam a atualidade do Brasil.
Os opositores de Lula conseguiram o que sua frágil sucessora Dilma Rousseff não conseguiu desde que tomou posse: eles conseguiram colocar juntos com o governo, a base do Partido dos Trabalhadores, os sindicatos e os movimentos sociais.
Por Jens Glüsing, na revista Der Spiegel
O Jornal da Band, durante toda a semana, tem veiculado uma série de reportagens sobre a Venezuela. Trata-se de uma produção da própria equipe de jornalismo da empresa da família Saad. Intitulada “Venezuela no fundo do poço”, a série resvala no grotesco, distante de qualquer prática que se possa chamar adequadamente de jornalismo.
Por Roberto Bitencourt da Silva*, no Jornal GGN
Entro no The Guardian para ler uma reportagem sobre a crise da imprensa inglesa. No meio da página, o anúncio de um banco brasileiro, provavelmente colocado por um bureau de anúncios independente do The Guardian.
Por Luis Nassif*, no Jornal GGN
A imprensa brasileira destacou amplamente na semana passada o "duro" editorial da última quinta-feira (23) do jornal inglês Financial Times sobre a crise política e econômica no Brasil. Com o título “Recessão e politicagem: a crescente podridão no Brasil”, o texto conclui que a “incompetência, arrogância e corrupção abalaram a magia” do nosso país.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Os usuários da Internet de todo o mundo discutem o canal de TV CNN, que se referiu ao exército da Ucrânia como "tropas pró-americanas."
Há uma forte tensão internacional em torno da eleição no Brasil. Inclusive uma publicação conservadora, e portanto moderada na sua linguagem política, perdeu o controle e destinou um artigo de capa em favor do candidato do PSDB, Aécio Neves. É impressionante notar que uma publicação que apoia grande parte de suas análises em dados muitas vezes inéditos tenha publicado um artigo que parece copiado da imprensa de oposição do Brasil.
Por Theotonio dos Santos, no jornal Monitor Mercantil
Os meios de comunicação ocidentais têm opiniões diferentes em relação às sanções impostas pela UE e Estados Unidos esta sexta-feira (12) contra a Federação Russa e acreditam que essas medidas afetarão ambas as partes.