Levantamento apontou que o governo federal usou apenas 17% dos recursos anunciados em programas de financiamento desde o início da crise sanitária
Governo federal ainda não conseguiu fazer crédito chegar a micro e pequenos empresários.
Debate sobre o futuro do setor na capital maranhense foi realizado por videoconferência e transmitido nas redes sociais do pré-candidato
A dicotomia entre salvar as vidas ou salvar a economia em meio à pandemia, é falsa e sem sentido, diz economista. Não dá para a economia prosperar quando todos temem a morte, nem faz sentido salvar a economia, quando o sentido dela é ser desfrutada pelas vidas que se perdem.
O crédito para micro e pequenas empresas não tem chegado a quem precisa. O economista Guilherme Mello, da Unicamp, afirma que o Executivo dispõe de instrumentos para garantir a liberação desses recursos, mas não os utiliza.
O projeto aprovado concede linha de crédito especial aos empreendedores e voltará ao Senado por ter sido aprovado na forma de um substitutivo.
Bancos participantes do programa emprestarão com recursos próprios, mas governo dará uma garantia no valor global de até R$ 15,9 bilhões
Segundo José Velloso, spread cobrado por bancos tem encarecido linha de crédito emergencial para pequenas e médias empresas. Instituições também estariam dificultando acesso ao dinheiro.
Deputados e senadores derrubaram, nesta terça-feira (3), o veto presidencial à proposta que institui o refinanciamento de micros e pequenas empresas. O programa havia sido aprovado no final de 2017, mas foi vetado integralmente por Temer em janeiro, sob a justificativa de que a medida fere a Lei de Responsabilidade Fiscal ao não prever a origem dos recursos que cobririam os descontos aplicados a multas e juros com o parcelamento das dívidas.
Por Christiane Peres
O golpe parlamentar foi vendido pela grande mídia como uma panaceia que resolveria todos os problemas. Mas o recém-divulgado e pífio PIB brasileiro em 0,1% no 3º trimestre de 2017 mostra um cenário de estagnação. Após praticamente dois anos do golpe parlamentar de 2016, quase 90%, exatos 88% dos micro e pequenos industriais do Estado de São Paulo afirmam que a crise econômica ainda afeta os negócios.
O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário (ICMPE) registrou 46,9 pontos em junho. Comparado com maio, o recuo foi de 2,9 pontos ou, em termos percentuais, uma queda de 5,8%. Na variação anual, o índice supera os 42,9 pontos de junho do ano passado.
Projeto prevê financiamento de até 90% para micro e pequenas empresas.