A presidente do Chile, Michelle Bachelet, assinou nesta segunda-feira (19) o primeiro projeto da reforma educacional no país, um dos principais pilares do programa de governo. A reivindicação por uma educação pública, gratuita e de qualidade é a principal bandeira do movimento estudantil chileno, que, desde 2011 tem realizado diversos protestos em todo o país.
Impulsionar o processo de integração latino-americano é um objetivo comum entre os presidentes Rafael Correa, do Equador, e Michelle Bachelet, do Chile. Nesta terça-feira (13), Correa iniciou uma visita oficial ao país comandado por Bachelet e afirmou que “a integração sofreu duros golpes nos últimos anos”. Segundo o mandatário equatoriano, é preciso “recuperar o dinamismo” e reforçar foros como a Unasul e a Celac.
Depois de uma reunião na Casa Rosada em Buenos Aires, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, e a do Chile, Michelle Bachelet, decidiram potencializar os laços de conexão entre ambas as nações fronteiriças a fim de elevar a competitividade de suas exportações. O novo impulso nas relações bilaterais inclui ainda projetos de infraestrutura e na área de mineração.
A presidenta do Chile, Michelle Bachelet, chegou à Argentina no domingo (11) e deve encontrar-se com sua homóloga Cristina Kirchner nesta segunda-feira (12). Em sua primeira viagem internacional desde que iniciou seu segundo mandato, Bachelet deve retomar o Tratado de Maipú (sobre cooperação bilateral), firmado por ambas as presidentas em 2009.
Pegando de surpresa a oposição e até aliados, o governo de Michelle Bachelet decidiu adiantar reformas que não estavam previstas no plano para os primeiros cem dias de mandato. Desde o começo de abril, já foram enviados ao Congresso três projetos de lei propondo mudanças nos sistemas eleitoral e político.
Por Vitor Farinelli, de Santiago para a Opera Mundi
Os presidentes Michelle Bachelet, do Chile, Nicolás Maduro, da Venezuela e José Mujica, do Uruguai, além do cineasta mexicano Alfonso Cuarón e do papa Francisco são os latino-americanos entre as cem pessoas "mais influentes do mundo" para a revista Time.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (14) pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro presta solidariedade às vítimas do incêndio que atinge a cidade de Valparaíso, no Chile. "O governo brasileiro recebeu com consternação a notícia do incêndio que, desde sábado (12), atinge a cidade", tendo provocado pelo menos 11 mortes e a retirada de cerca de 11 mil pessoas, diz a nota.
De acordo com especialistas chilenos, o governo de Michelle Bachelet herdou uma crise no sistema penitenciário chileno que sofre superlotação, sanções desproporcionais e violência institucionalizada.
A volta de Michelle Bachelet, da coalizão de centro-esquerda Nova Maioria, ao Palácio de La Moneda, e a saída do conservador Sebastián Piñera, representam nova derrota para a política norte-americana na região, além de um duro golpe para a Aliança do Pacífico, factoide criado por espanhóis e norte-americanos para funcionar como espécie de contraponto ideológico e midiático ao projeto, empreendido pelo Brasil e por outras nações, de união e integração continental.
"O novo governo da presidenta Michelle Bachelet, traz muitas coisas boas para seu povo", afirmou o chefe de Estado peruano, Ollanta Humala, depois de assistir à posse da dirigente do Chile. Em declarações à imprensa peruana, Humala disse que "se a Presidenta Bachelet foi reeleita, é porque em seu mandato fez as coisas bem" e assinalou que vê à nova administração com muita expectativa, otimismo e boa vontade.
Durante sua primeira coletiva de imprensa como presidenta do Chile, Michelle Bachelet afirmou que jamais apoiará algum movimento que tente derrubar um governo eleito constitucionalmente de maneira violenta.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou na última segunda-feira (10) uma carta de felicitação pela posse da presidenta eleita no Chile, Michelle Bachelet. Nesta terça-feira (11), a mandatária recebeu a faixa presidencial e prestou o juramento diante da filha do ex-presidente Salvador Allende, deposto por um golpe de Estado.