Em entrevista ao Brasil de Fato, o advogado Patrick Mariano, que acompanha de perto a operação Lava Jato, levanta dúvidas sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer determinada nesta quinta (21) pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Um dia depois que uma pesquisa Ibope apontou queda na popularidade de Jair Bolsonaro à frente da Presidência da República, brigas entre o presidente da Câmara e o atual ministro da Justiça e contradições entre Ministério Público e Supremo Tribunal Federal, uma nova ação da Operação Lava-Jato tomou conta dos noticiários: as prisões do ex-presidente Michel Temer e de seu ex-ministro Moreira Franco (sogro de Maia).
Por Christiane Peres
Beneficiado pela ação da chamada Operação Lava Jato contra o governo da presidenta Dilma Rousseff e que o levou a presidência da República, Michel Temer agora é alvo de uma ação policial determinada pelo juiz Marcelo Bretas, 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Outro alvo da ação é o ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco. A operação desta quinta-feira (21) ocorre no momento de dificuldades do governo Bolsonaro e de atrito entre Sergio Moro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Uma análise mais política do conjunto de dados trazidos pelo Datafolha permite afirmar que a leve diminuição da rejeição de Temer foi fruto da associação que o eleitor de Jair Bolsonaro passou a fazer entre o presidente eleito e o presidente ilegítimo que deixa o poder no dia 31.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apontou nesta quarta-feira (5), em Plenário, o aumento do trabalho informal no país, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A manifestação de "boas intenções" da equipe econômica de Jair Bolsonaro não reflete a descontrução de direitos dos trabalhadores pretendida por seus assessores e ministro. Na agenda de Paulo Guedes, o "super ministro" que comandará a economia do país no próximo ano, o primeiro ponto é o desmonte da previdência pública. Veja na análise de Paulo Kliass.
Cerca de 20 mil colaboradores cubanos, que nesses cinco anos chegaram ao Brasil, o fizeram porque os profissionais daquele país nem de outros cadastrados para preencher vagas para o atendimento sanitário não iam para os lugares mais necessitados. Este foi o caso em 2013 e a história parece se repetir agora, dizem vários entrevistados.
Os países que lideram a economia mundial se reúnem nesta sexta-feira e no sábado (30 e 1°), em Buenos Aires, para debater temas como desenvolvimento, meio ambiente e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Por Iberê Lopes*
Protagonistas de um vexame global na defesa do meio ambiente, Bolsonaro e Temer empurram um para o outro a responsabilidade por retirar sua candidatura para sediar a Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP-25), que ocorrerá de 11 a 22 de novembro de 2019.
Por Iberê Lopes*
Na pauta do Senado desde o começo de novembro, a votação do projeto de lei que autoriza a Petrobras a entregar a iniciativa privada 70% dos direitos de exploração de petróleo na área do pré-sal (PLC 78/2018) ficou para a semana que vem. Isto porque governistas, oposição e a equipe econômica do futuro presidente, Jair Bolsonaro, não conseguiram chegar a um acordo.
Em comunicado enviado ontem (27) à Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro alega que por “restrições fiscais e orçamentárias, que deverão continuar”, deixa a disputa para que a Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP-25) seja realizada no país.
Ajuste fiscal, privatizações e redução de programas sociais no governo Michel Temer fizeram o Brasil voltar aos patamares de desigualdade de 2001, segundo estudo da ONG Oxfam Brasil. Em 2017, 15 milhões de brasileiros sobreviveram com apenas 1,90 dólar por dia. A agenda ultraliberal de Bolsonaro deverá aprofundar as desigualdades no Brasil.
Por Iberê Lopes*