O Mercosul aprovou nesta terça-feira o esperado Código Aduaneiro Comum que elimina a bitributação de produtos que circulam pelos países do bloco, depois de seis anos de discussões, anunciou a presidente Cristina Kirchner, durante a 39ª reunião de cúpula do Mercosul, realizada na cidade argentina de San Juan.
Presidente da Bolívia, Evo Morales, disse, nesta terça-feira, que a América do Sul continua sendo a esperança de um mundo afetado pela crise econômica, e pediu a seus colegas, reunidos na 39ª cúpula presidencial do Mercosul, que trabalhem para superar os problemas e seguir avançando na integração.
O presidente Lula viaja na noite desta segunda-feira (2) para San Juan, na Argentina, para participar da 39ª Cúpula do Mercosul. Na terça-feira (3), os presidentes do Brasil, da Argentina, do Uruguai e Paraguai, países que formam o Mercosul, se reúnem para o anúncio dos acordos analisados por vários grupos técnicos desde o último dia 31. No final do encontro, o Presidente Lula assume a presidência rotativa do Mercosul. O presidente brasileiro exercerá a função pelos próximos seis meses.
O estremecimento das relações entre a Colômbia e a Venezuela deve dominar a reunião de presidentes dos países que integram o Mercosul ou que são partes do bloco econômico da América do Sul. O encontro – que acontece em San Juan (Argentina), entre segunda e terça-feira (2 e 3) – é visto como oportunidade para arrefecer os ânimos entre os dois países.
O Brasil assume, no segundo semestre, o comando do Mercosul e também a presidência do Parlamento do Mercosul (Parlasul), quando encerra a conclusão da presidência argentina. Na próxima sessão do legislativo regional, em nove de agosto, em Montevidéu, chega a vez do Brasil assumir o cargo que é rotativo. A cada seis meses o Mercosul e o Parlasul são presididos por cada um dos países integrantes do bloco – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
As relações econômicas entre os países que formam o Mercosul – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – não devem ser vistas estritamente do ponto de vista comercial mas como um projeto de integração que gera oportunidades comuns. Nesse sentido, o Mercosul operou uma transformação qualitativa nas relações dos quatro países-membros.
Uma das prioridades de Lula como presidente do Mercosul, cargo que assume no segundo semestre deste ano, será ampliar oportunidades de comércio. Mais do que o fim de barreiras tarifárias, ele lutará pelas oportunidades de negócios entre o Mercosul e a União Europeia. O anúncio foi feito pelo próprio Lula na 4a Reunião de Cúpula da Parceria Estratégica entre o Brasil e a União Europeia, aberta na manhã desta quarta-feira (14), no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste sábado (26) à noite que aguarda apenas a aprovação do Congresso Nacional do Paraguai para ser aceito como membro permanente do Mercosul. As informações são da Agência Venezuelana de Notícias (AVN), a imprensa oficial da venezuelana.
A definição do número de vagas a que terá direito cada país no Parlamento do Mercosul (Parlasul), formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, esperada para a próxima reunião de cúpula do bloco, a ser realizada em julho em San Juán, na Argentina, poderá ficar para o final do ano. É que a Argentina condicionou a adoção do critério de proporcionalidade para a divisão dos assentos a uma revisão do Regimento Interno do Parlasul, que adotaria maioria qualificada para decisões mais importantes.
A oficialização de um documento estabelecendo princípios e metas para a área social do Mercosul marcou nesta quarta-feira (09) o encerramento, na capital argentina, da 1ª Reunião da Comissão de Coordenação de Ministros de Assuntos Social do bloco formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O Parlamento do Mercosul deverá enviar uma delegação de parlamentares para a Conferência Internacional sobre Clima, Desenvolvimento Sustentável em Regiões Semiáridas – ICID que acontece em Fortaleza, no próximo mês de agosto. O Parlasul atende a uma proposta do senador Inácio Arruda, apresentada nesta segunda-feira (10/05), durante sessão do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai.
Há poucos dias, o pré-candidato José Serra, “mercocético” histórico, afirmou que o Mercosul é uma “farsa”, um peso que atrapalha o Brasil. Pegou malíssimo. A tese de que o Mercosul “atrapalha” a conquista de novos mercados não tem sustentação nos dados empíricos e se há um país que não pode reclamar do Mercosul é o Brasil.
por Aloizio Mercadante*