A Anistia Internacional organizou uma manifestação na manhã desta quarta-feira (13) para cobrar do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro um papel mais ativo nas investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que completam 90 dias amanhã (14).
Em vídeo publicado pela Anistia Internacional no dia dos namorados, Mônica Benício fala sobre os 14 anos em que se relacionou com a vereadora e reivindica todas as formas de amor.
Assassinato de Marielle Franco despertou em mulheres jovens, negras e periféricas o desejo de ir à luta e manter o legado da vereadora através de candidaturas.
Após dois meses dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a Anistia Internacional afirmou que, cada dia que se passa sem respostas sobre o caso, aumenta as dúvidas sobre a eficácia da investigação.
O Estado brasileiro teve que prestar esclarecimentos à Organização dos Estados Americanos (OEA), nesta terça-feira (8), sobre a intervenção federal militar no Rio de Janeiro e a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes.
Segundo 'O Globo', homem procurou a polícia para acusar Marcello Siciliano, do PHS, e o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo de planejar morte da vereadora do PSOL.
Parlamentares da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que acompanha as investigações do assassinato vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e seu motorista Anderson Gomes se reuniram na manhã desta terça-feira (8), com o delegado Fábio Cardoso, titular da Divisão de Homicídios para pedir explicações sobre possíveis “erros” nas investigações.
São 50 dias sem nenhuma resposta sobre quem matou e quem mandou matar Anderson Gomes e Marielle Franco. E, agora, vem à tona a informação de que cinco câmeras localizadas no trajeto feito pelo automóvel que transportou a vereadora no dia da execução foram desligadas com antecedência para dificultar a identificação dos criminosos.
Valorização da cultura negra, combate à violência contra as mulheres, luta contra homofobia e assistência na construção de moradias a famílias de baixa renda foram bandeiras defendidas pela vereadora.
As investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes apontam para o envolvimento de milícia, disse nesta segunda-feira (16), o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Cerca de 10 mil pessoas marcharam pela cidade do Rio de Janeiro na noite deste sábado (14) para lembrar o brutal assassinato que, há um mês, tirou a vida da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista do carro no qual ela estava, Anderson Gomes. Cobrando justiça, a marcha repetiu simbolicamente o trajeto feito na noite do crime, quando Marielle participou de um evento na Casa das Pretas, na Lapa, e rumava para sua casa, na zona norte.
O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) decidiu na quinta-feira (12), em plenária, que vai elaborar um relatório para denunciar inclusive fora do país as ameaças cada vez maiores ao Estado democrático de direito no Brasil. O CNDH cita ações de incentivo ao ódio e à intolerância, tentativas de reprimir mobilizações populares, militarização cada vez mais frequente e desrespeito aos princípios constitucionais de presunção da inocência e ampla defesa.
Por Hylda Cavalcanti*