A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 47 milhões em ações da Eucatex pertencentes ao empresário Flávio Maluf e mantidas desde 2001 sob a guarda de um banco na Suíça.
Advogados que representam a Prefeitura de São Paulo no exterior investigam a fundo o patrimônio de empresas controladas pela família do deputado Paulo Maluf (PP-SP) na tentativa de viabilizar a cobrança dos US$ 28 milhões (R$ 56 milhões) que a Justiça da Ilha de Jersey determinou que ele devolvesse ao erário municipal.
Chega ao fim o processo envolvendo as contas de Paulo Maluf na ilha de Jersey, depois de treze anos de investigaçoes, carta rogatórias e disputas legais. Nesta quinta-feira (11), a corte de apelaçao do Tribunal de Jersey informou às partes uma decisao final sobre o destino do dinheiro do ex-prefeito e rejeitou o recurso apresentado pelas empresas de Maluf.
A medida foi tomada após pedido do Ministério Público de São Paulo, que apontou uma suposta operação entre empresas do grupo para transferir patrimônio da Eucatex e assim evitar o pagamento de indenizações em caso de futuras condenações contra Maluf nas ações em que ele é apontado como autor de desvios na Prefeitura de São Paulo.
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito para investigar se o deputado Paulo Maluf (PP-SP) cometeu crime de caixa dois nas eleições de 2010.
A Corte Real de Jersey fixou no equivalente a R$ 57,8 milhões o valor que as empresas do ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) devem devolver à prefeitura de São Paulo. O montante (atualizado e com juros) refere-se aos valores desviados em um esquema de fraudes de 1997 a 1998.
A Justiça da ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico, determinou que as duas empresas atribuídas à família Maluf devolvam US$ 22 milhões à Prefeitura de São Paulo. Segundo a prefeitura, esse valor foi desviado pelo deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que foi prefeito de 1993 a 1996. Ainda cabe recurso da decisão".
Nesta segunda-feira (03), a Corte Real de Jersey — ilha localizada no Canal da Mancha, de dependência da Coroa Britânica — rejeitou mais uma tentativa dos advogados de defesa de Paulo Maluf de adiar o julgamento em relação ao destino do dinheiro que estaria congelado em contas no paraíso fiscal.
A Justiça Federal de São Paulo aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra 13 acusados de desviar recursos públicos na construção da avenida Águas Espraiadas – rebatizada de Jornalista Roberto Marinho – na zona sul de São Paulo.
A foto que emoldura este texto é rara. Foi preciso esforço para encontrá-la. E não foi achada em arquivo de algum órgão de imprensa, mas perdida em alguma página esquecida da internet. É de 1998, durante um dos vários encontros públicos que Fernando Henrique Cardoso e Paulo Maluf tiveram naquele ano. A foto de um deles foi parar em um outdoor que a campanha malufista ao governo do Estado espalhou pelas ruas de São Paulo.
Por Eduardo Guimarães, em Blog da Cidadania
Em meio ao rearranjo dos partidos políticos no país, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) recebeu no domingo (22) em São Paulo — na convenção que o reconduziu à presidência do Partido Progressista no estado — as visitas do vice-presidente da República, Michel Temer, também presidente nacional do PMDB, e do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB).
A Justiça suíça decidiu manter sob confisco mais de US$ 13 milhões em nome da família do ex-prefeito de São Paulo e atual deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) em contas nos bancos do país. Somado ao dinheiro ainda bloqueado na Europa, a família Maluf teria ao menos US$ 48 milhões bloqueados em Jersey, França e Luxemburgo.