A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira (24) que as ações militares no Mali sejam submetidas ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), com atenção na proteção de civis.
O Grupo de direitos humanos afirmou que o Exército do Mali está promovendo execuções sumárias no país.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Tovar da Silva Nunes, informou que a embaixada do país no Mali (África) será mantida em funcionamento.
Aviões de transporte das Forças Armadas estadunidenses começaram a transladar tropas e abastecimento logístico da França para o Mali, para apoiar a intervenção no país, confirmou nesta terça (22) o Pentágono.
Onze dias após o início da intervenção militar da França no Mali e com dois mil soldados franceses no terreno, o Conselho de Segurança realizará nesta terça (22) uma reunião sobre a situação no país.
Numa primeira avaliação sobre as necessidades financeiras das operações no Mali, o presidente da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), Désiré Kadré Ouédraogo, acredita que o combate deverá custar cerca de US$ 500 milhões.
Cadeias e agências internacionais denunciam que as forças armadas da França impuseram um bloqueio informativo sobre as ações militares que são executados durante a sua intervenção no Mali, limitando o trabalho dos jornalistas e correspondentes que são enviados para cobrir a crescente guerra que está sendo travada neste país africano.
Dirigentes da África Ocidental apelaram neste sábado (19) para uma mobilização internacional "mais ampla" nas operações militares no Mali.
O Partido Comunista Português (PCP) condenou a operação militar estrangeira em curso no Mali, defendendo que a intervenção é indissociável da "deriva militarista e intervencionista" da Otan, da União Europeia (UE) e das principais potências internacionais. Leia abaixo.
O Partido Comunista Francês (PCF) publicou em sua página na internet um pronunciamento sobre a intervenção militar francesa no Mali, chamando a atenção para os grandes riscos que comporta e exigindo o respeito à soberania do país africano.
O país é um Eldorado de urânio, ouro, petróleo e minerais estratégicos.
Por R. Teichman, em Resistir.info
Mais de 700 mil pessoas devem ser desalojadas em consequência da violência no Mali. Destes, 400 podem fugir para países vizinhos nos próximos meses e 300 mil ficarão desabrigados, afirmou nesta sexta-feira (18) a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Melissa Fleming, em Genebra (Suíça).