Lideranças políticas como a Líder da Minoria na Câmara, a deputada Jandira Feghali, artistas como Chico Buarque e torcedores jogam futebol em atividade da Jornada Internacional Lula Livre . Chico e seu time enfrentam equipe dos Torcedores e Torcedoras para Democracia em amistoso no Rio de Janeiro neste sábado (6) no Club Politheama, Recreio. Um manifesto de apoio ao ex-presidente Lula e contra sua prisão política foi lido antes de começar a partida.
A Jornada Lula Livre marca os doze meses da prisão de um dos principais líderes do povo brasileiro e deve levar milhares às ruas em atividades e protestos marcados para acontecer de 7 a 10 de abril, nos quatro cantos do Brasil e em diversas cidades do mundo. Organizam os atos partidos e movimentos sociais que defendem a liberdade do ex-presidente Lula e a consideram uma prisão política.
Diante de mais uma condenação sem provas imposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diversas capitais brasileiras terão atos da campanha “Lula Livre” a partir desta quinta-feira (7). A nova jornada de lutas passará por cidades como Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre e Cuiabá.
Há 300 dias Lula se tornava refém de um estado de exceção. Preso político, condenado por "atos indeterminados", o ex-presidente assiste do isolamento a Constituição ser atropelada diariamente para mantê-lo ali. Nesta quinta-feira (31), Lula recebeu a visita de seu irmão Frei Chico, um dia após o enterro de seu outro irmão, Vavá, do qual Lula foi proibido de se despedir.
A jornalista Mônica Bérgamo repercute em sua coluna na Folha de S. Paulo a carta que Luiz Fernando Bandeira de Mello enviou a colegas do Conselho Nacional do Ministério Público. Na mensagem, Mello diz estar envergonhado com a postura do MP diante do caso que impediu o ex-presidente Lula de velar o irmão.
Em nota divulgada em sua página oficial, a ex-presidenta Dilma Rousseff repudiou o "vergonhoso jogo protelatório" que tirou de Lula o direito de se despedir de seu irmão Vavá, enterrado hoje em São Bernardo do Campo (SP). Segundo a nota, o abuso judicial prova "que o maior líder popular do Brasil é um preso político". "A covardia dos poderosos foi, ao longo da história, sinal de fraqueza. Agora também. É medo de Lula e do povo", afirma Dilma.
Em mensagem divulgada pelo Instituto Lula, o ex-presidente lamenta que por pura maldade tenham impedido ele de exercer o direito ao último adeus a seu irmão mais próximo. Acostumado a enfrentar as mais variadas adversidades, ex-presidente desta vez sentiu-se impotente diante da impiedosa proibição de participar do enterro do irmão
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de plantão no recesso do Judiciário, autorizou nesta quarta-feira (30) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a deixar a prisão, em Curitiba, para se despedir do irmão em São Bernardo Campo. Mas a decisão chega após sepultamento ter ocorrido.
Advogados e professores universitários emitiram uma nota dizendo que "repudiam veementemente a decisão do Estado Brasileiro que impediu o ex-Presidente Lula de acompanhar o velório e o enterro do irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, por ferir não apenas o direito, mas por adensar a constatação de que o caso contra Lula é um processo com motivações políticas"
Lideranças políticas de várias tendências, jornalistas e personalidades repercutiram nesta quarta-feira (30), nas redes sociais, a decisão da justiça de impedir que Lula comparecesse ao funeral de seu irmão Vavá, um dos mais próximos do ex-presidente. O tom geral das mensagens divulgadas no Twitter era de indignação e repúdio em relação ao comportamento parcial e cruel do judiciário.
Jogo de empurra-empurra tirou de Lula seu direito mais essencial: se despedir do irmão morto nesta terça-feira (29).
Em seu blog, o jornalista Kennedy Alencar critica a decisão de instâncias do poder judiciário de negar ao ex-presidente Lula o direito de se despedir do irmão mais velho, Vavá, falecido ontem. "É inegável a grandeza política de Lula. Críticos e apoiadores deveriam reconhecer isso. O ex-presidente não morreu. A Justiça não pode querer que ele desapareça, que suma do Brasil. Lula é tão perigoso assim para os novos donos do poder?", pergunta o jornalista.