O governo federal está intensificando as ações de proteção social voltadas aos catadores de materiais recicláveis que atuam no Brasil. Esse público, que será afetado com as mudanças provocadas pelo fim dos lixões no país, previsto para ocorrer até agosto deste ano, é um dos principais alvos da estratégia de busca ativa, realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com governos estaduais e prefeituras.
A medida será ampliada, inclusive para as áreas rurais. A licitação para o serviço está em fase final.
Dois lixões clandestinos controlados por traficantes foram fechados na última quarta-feira (8), próximo ao antigo aterro sanitário de Jardim Gramacho, em Duque de Caixas, na Baixada Fluminense.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou, em Plenário, que empresas estão entrando na disputa com catadores de materiais recicláveis. Ela destacou que, como a atividade começou a se tornar lucrativa, os catadores estão perdendo espaço para as empresas.
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) mostra que existem mais de 380 mil destes profissionais no Brasil e, em média, eles ganham acima do salário mínimo. O Sudeste concentra 41% dos trabalhadores. A pesquisa ainda aponta que os negros representam 66% dos catadores.
No Brasil, boa parte do lixo eletrônico é descartado de maneira inadequada, gerando contaminação e afetando a saúde humana. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai aumentar os postos de coleta em todo país para esse tipo de lixo, que vai do "pen drive" à geladeira, através da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A Prefeitura do Rio iniciou nesta terça-feira (20) o Programa Lixo Zero, que prevê a aplicação de multas para quem sujar a cidade. A primeira região a receber os fiscais será o Centro, seguida das Zonas Sul e Norte da cidade. O primeiro dia de aplicação de multas para quem jogar lixo no chão está surpreendendo muitas pessoas que passam pelo Centro do Rio hoje (20).
A prefeitura do Rio decidiu endurecer contra os cidadãos que insistem em sujar a cidade. A partir do dia 1º de julho, equipes formadas por um funcionário da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), um guarda municipal e um policial militar vão percorrer as principais ruas do centro e, posteriormente da zona sul, para punir quem sujar os espaços públicos. O valor da multa varia de R$ 157 a R$ 3 mil, de acordo com o volume de lixo descartado.
A coleta seletiva ainda enfrenta gargalos para se tornar abrangente no país, como determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entrará em vigor na segunda metade do ano que vem. A avaliação foi feita por André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre), fórum que reúne 38 grandes empresas nacionais e multinacionais desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92.
Divulgado nesta quinta-feira (10), o relatório Global Food; Waste not, Want not (algo como Alimentos Globais; Não Desperdice, Não Sinta Falta) aponta que de 30 a 50% de todos os alimentos produzidos no mundo acabam sendo desperdiçados. O estudo foi feito pelo Institution of Mechanical Engineers, órgão formado por engenheiros mecânicos britânicos.
Durante a Expo Catadores reportagem da TVT constata que apenas 35% das pessoas têm acesso a coleta seletiva de lixo.
O governo da Bahia vai determinar que a empresa de soluções ambientais Cetrel Lumina suspenda o transporte e a queima de material tóxico enviado de Cubatão (SP), pela multinacional Rhodia, para Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Serão solicitados novos testes para confirmar a segurança da operação, que causou polêmica no estado.