A esquerda bem informada
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Tag: Literatura latino-americana

Trate-me por Emilio Renzi

Ainda não assisti "327 Cuadernos" (2015), documentário de Andrés Di Tella sobre o escritor argentino Ricardo Piglia. "Os cuadernos" (capas pretas, das marcas Triunfo e Congreso) são os diários de Piglia, escritos desde 1957, quando o autor tinha 16 anos e se muda com a família de Adrogué – na Grande Buenos Aires – para Mar del Plata. Piglia escreveu os diários até perto de sua morte, em 2017. A escrita, ele diz nos cadernos, se parece mais com mania do que com vocação.

Por Luís Fernando Pereira*

A potência política do experimentalismo latino contemporâneo

Luiz Felipe Leprevost é poeta, ator, escritor, dramaturgo e ainda canta e às vezes dança. Mas além de tudo isso, provoca quem entra em contato com sua obra. E não provoca pouco. Impulsionada por esta provocação, conversamos sobre o que esta geração de jovens escritores está fazendo e sobre como podemos “classificar” a literatura contemporânea latino-americana, se é que precisa ser classificada.

Por Mariana Serafini

O passaporte literário de Jorge Luis Borges

“Para localizar o livro A, consultar previamente um livro B, que indique o lugar de A; para localizar o livro B, consultar previamente um livro C, e assim até o infinito”. Nessa calamidade autorreferente se organiza a biblioteca de Babel, do conto de Jorge Luis Borges, e toda a nossa cultura letrada.

Por Juliana Cunha*

Cortázar para quem não leu

Não se aventure em Cortázar.

É minha dica.

Não o leia, não o dê audiência. Mas, se der, saiba de sua fraude como escritor, como contista e como pessoa.

Por Luiz Henrique Dias*

Bolaño, um detetive selvagem em busca das vísceras da América Latina

Joaquín Font, internado em uma Casa de Saúde Mental da Cidade do México, recomendava que nunca ninguém deve se dedicar a escrever literatura para desesperados. Essa é uma das vozes de “Os Detetives Selvagens”, de Roberto Bolaño, escritor que não seguiu o conselho desse seu personagem ensandecido.

Por Alexandre Ganan de Brites Figueiredo*

Campanha busca reeditar livros do maior romancista da Amazônia

Dalcídio Jurandir (1909-1979) é considerado o maior romancista da Amazônia e um dos principais autores brasileiros do século 20. Porém, suas obras são artigos de luxo, peças raríssimas escondidas pelos sebos do país. A editora Pará.grafo, do Pará, está reeditando os títulos do autor, e para isso conta com a ajuda de leitores.

Centenas de escritores peruanos rechaçam perdão a Fujimori

Mais de 230 escritores peruanos participaram de um ato político na última sexta-feira (29) para expressar seu rechaço "à conduta irresponsável e ilegal" do presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, pelo perdão outorgado às vésperas de Natal ao ex-ditador Alberto Fujimori. Os intelectuais firmaram um documento contra a medida e pedem revogação da decisão, entre eles está o prêmio Nobel de Literatura, Álvaro Vargas Llosa.

Dez livros para conhecer a literatura venezuelana

Entre as muitas virtudes de Hugo Chávez está seu amor pelos livros. O ex-presidente venezuelano foi um grande entusiasta da leitura. Não foram poucas as vezes que em seu programa semanal na TV ele “convidou” o povo venezuelano a o acompanhar em uma leitura e distribuiu títulos por todo o país.

A Mulher Habitada, um recorte feminino da resistência latino-americana

Por mais rica e diversa que seja, a literatura latino-americana é basicamente dominada por homens. São poucas as autoras a circularem neste cenário. Em A Mulher Habitada, Gioconda Belli rompe padrões e traz uma obra complexa e sensível. É um olhar feminino e feminista sobre a resistência e o papel das mulheres na construção deste continente, cuja sociedade é resultado de invasões, assaltos e estupros.

Por Mariana Serafini

Fausto Antônio lança dois novos livros em Campinas

Fausto Antônio, escritor, professor e pesquisador do Instituto de Humanidades e Letras, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, lança os livros “Memória dos Meus Carvoeiros” e “No Reino da Carapinha”, na quinta-feira (13/07), às 19h, na Biblioteca Municipal Ernesto Manoel Zink, em Campinas. A entrada é gratuita.

Os sete capítulos esquecidos de Cem Anos de Solidão

Meses antes de terminar Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez amargava sérias dúvidas sobre a qualidade de um romance que se tornaria um clássico da literatura. "Quando li o que tinha escrito", confessou por carta a um amigo, "tive a desmoralizante impressão de estar metido numa aventura que tanto podia ser afortunada quanto catastrófica".

Por Álvaro Santana Acuña

Cinco personagens inesquecíveis de Gabriel García Márquez

Gabriel García Márquez disse por várias vezes que uma das obrigações de um escritor era fazer com que os personagens de seus romances respirassem por conta própria.

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