A 20ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) realizada na tarde deste domingo (28), aprovou a Carta de Brasília. O documento ratifica o posicionamento da organização contra os ataques sistemáticos à liberdade de expressão e de organização no país e em favor das lutas populares contra as reformas trabalhista e previdenciária, entre outras iniciativas do governo ilegítimo e autoritário de Michel Temer.
Assim que o site Buzzfeed Brasil tornou públicas as transcrições de áudios das conversas entre o jornalista Reinaldo Azevedo e Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves, um intenso debate tomou dos sites e das redes sociais, a polêmica entre defender a profissão ou comemorar o dano causado ao jornalista pelo vazamento das conversas.
Com jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) a favor da liberdade de expressão, o ministro Ricardo Lewandowski impediu a indenização pelo blogueiro Paulo Henrique Amorim ao banqueiro Daniel Dantas, por publicações irônicas. Em sua decisão, Lewandowski disse que o Judiciário não pode interferir em manifestações filosóficas, ideológicas ou políticas.
Em nota, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) externou sua solidariedade ao blogueiro Eduardo Guimarães, que foi conduzido coercetivamente pela Polícia Federal por determinação do juiz Sérgio Moro, no âmbito da operação Lava Jato, nesta terça-feira (21).
O jornalista Kennedy Alencar questionou a "consistência dos motivos" que levaram a Polícia Federal a realizar um mandado de condução coercitiva contra Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, nesta terça-feira(21).
“A revolução tecnológica dos últimos anos permitiu a tod@s, ou quase, exprimirem-se sem reservas em seus perfis pessoais em redes sociais. As famosas caixas de comentários de portais e blogs nos revelaram o que os teóricos apontaram. Antes perfis anônimos, aos poucos à vontade para exporem-se com seus nomes próprios e cargos, como a prefeita americana”.
Por *Sandra Helena de Souza
Lançada nesta quarta-feira (26) pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), a 17ª edição da revista Mídia com Democracia, disponível em versão on-line, traça um painel do momento atual dos meios tradicionais de comunicação do país e sua relação com a conjuntura política, econômica e social, além de um balanço dos 25 anos de atuação do Fórum e do lançamento de uma campanha em defesa da liberdade de expressão.
O jornalista José Trajano e o ator Gregório Duvivier participam do vídeo Calar Jamais, uma campanha pela liberdade de expressão do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). A campanha foi lançada nesta terça-feira (18) durante ato político no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília. O FNDC completa 25 anos em 2016. Ao som da música Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil), o vídeo apresenta casos de censura no Brasil após o golpe contra a democracia.
Este ano, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) completa 25 anos de atuação. O marco será festejado no ato político em defesa da democracia nas comunicações e no Brasil, a ser realizado nesta terça (18), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.
O Relator para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Edison Lanza, esteve em São Paulo nesta segunda-feira (26) em debate promovido pela Artigo 19 em parceria com o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.
Por Felipe Bianchi, do Barão de Itararé
Violência policial em manifestações, processos judiciais contra blogueiros e restrições à comunicação pública são sérias violações à liberdade de expressão que têm, de forma preocupante, crescido no Brasil nos últimos anos.
O Conselho Deliberativo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) reafirmou nesta sexta-feira (9), em São Paulo, disposição em denunciar o golpe contra a democracia no Brasil. Para a coordenadora geral, Renata Mielli, o que está sob ameaça é o exercício da liberdade de expressão. Guilherme Boulos, da Frente Povo Sem Medo, afirmou que a formação de uma frente ampla de denúncia do golpe e do programa que ele representa é a tarefa do movimento social.
Por Railídia Carvalho