“Dandaras Vivem" é um ato de amor à diversidade e, sobretudo, um ato político que, utilizando-se de expressões artísticas, endossa as manifestações por políticas públicas para a população LGBT. Às 19h, será lido um manifesto de reafirmação dos direitos desse público.
O caso Dandara chocou a sociedade e a opinião pública. Brutamente assassinada, a travesti deu voz a milhares de pessoas que sofrem transfobia, sentem de perto o preconceito e se importam com a garantia dos direitos. Em entrevista ao caderno cearense do Portal Vermelho, o advogado Hélio Leitão confirmou que aceitou defender a família no processo e garante que sua atuação ultrapassa a questão do Direito. “Esperamos que este caso ajude a avançar na promoção e proteção das minorias”.
O Diário Oficial do Município de Fortaleza deve trazer, na próxima edição, a publicação de lei que garante o nome social à população LGBT em serviços públicos da Capital. A Lei Nº 10.558, já promulgada pela Câmara Municipal e enviada ao Poder Executivo, garante o direito à adoção do nome social no âmbito do Município de Fortaleza.
"Dandara merece revolta. Merece passeatas, choros, luto. Se, em morte, ela foi tratada como praga, em memória ela tem de ser Dandara. Ela, que é uma ponta de iceberg. Uma dentre centenas de vítimas anuais do país líder mundial em crimes de ódio contra LGBTQs”.
Por *André Bloc
A violação de direitos humanos relacionada à orientação sexual e de identidade de gênero constitui um padrão em todo o mundo, envolvendo abusos e discriminação. Diante disso, a vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) apresentou projeto de lei que autoriza o executivo a criar o Conselho Municipal dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais na cidade de Goiânia.
Na manhã desta segunda-feira (30), centenas de jovens de todo o País enchiam os corredores e o auditório do Centro de Convivência da Universidade Federal do Ceará, campos do Pici, com seus cabelos, cores, vestidos, batons, cabeças e punhos erguidos. Era o começo do 1º Encontro LGBT da UBES.
A Coordenadoria Especial de Política Públicas para LGBT do Gabinete do Governador lança a campanha “Nós somos diferentes, mas o respeito deve ser igual!” com o objetivo de celebrar o Dia Nacional da Visibilidade de Pessoas Travestis, Homens e Mulheres Trans, comemorado no último domingo, dia 29 de janeiro.
Determinação assinada pelo governador de Minas Gerais Fernando Pimentel assegura o reconhecimento do nome social em todo o âmbito estadual a partir deste sábado (28).
Você já se imaginou aprisionada ou aprisionado em um corpo que não corresponde ao seu gênero? Imagine você ser uma mulher presa em um corpo onde crescem muitos pelos do rosto até as pernas, sem seios, uma voz grave e traços bem másculos. Ou imagine ser um homem preso em um corpo onde os pelos não crescem, com seios fartos, uma voz suave e traços bem femininos. Nesta realidade, vivem as travestis, as mulheres trans e os homens trans de todo o Brasil.
Por Sílvia Cavalleire e Rodrigues Lima*
No dia 29 de janeiro é o dia nacional da visibilidade trans, esse dia foi escolhido porque em 29 de janeiro de 2004, pela primeira vez na história do nosso país, travestis e transexuais estiveram no Congresso Nacional para que falassem aos parlamentares brasileiros sobre a realidade dessa população que até o momento só era vista como prostituição e pessoas anormais.
Andrey Roosewelt Chagas Lemos e Danieli Balbi*
Nos últimos anos, a população transgênero comemorou avanços e reconhecimento de direitos, mas ainda sofre com a violência. De acordo com dados da Rede Nacional de Pessoas Trans, no ano passado foram 144 assassinatos no país. E mal 2017 começou, já foram registradas seis mortes. É o caso de Lady Dayana, que foi morta a facadas em Parintins, no Amazonas, e de Mirela, que foi espancada até a morte em Bauru, em São Paulo.
No início do mês de janeiro, a gerente Tatiana Lozano Pereira confessou ter matado o próprio filho, de 19 anos, em Cravinhos (SP), devido a sua orientação sexual. Na capital paulista, um jovem homossexual foi espancado ao pedir ajuda, após um ser assaltado no último dia 16. Infelizmente, crimes que envolvem ódio e intolerância crescem cotidianamente no país.
Por Laís Gouveia