Ministro da Economia de Bolsonaro rebate críticas de que inflação ajudou contas públicas, ao defender que queda do déficit primário deve-se a controle de gastos
A desaceleração da atividade econômica, sem garantias de queda na inflação, são os temores mais evidentes desta política macroeconômica. Para o mundo, isso representa drenagem de dólares de economias emergentes, desvalorizando moedas nacionais e favorecendo exportações.
De acordo com o professor, 2022 será um ano ruim, porque não foram tomadas as medidas adequadas em 2021 para resolver os problemas da fome, da pobreza e do desemprego
Ano será marcado por estagnação econômica, desemprego elevado e dólar próximo a R$ 6
Estudo nacional feito pela Federação do Comércio de São Paulo mostra que, antes da pandemia, 64% das famílias brasileiras estavam endividadas. Hoje, são 71%.
O montante perdido com juros é equivalente a 73% do recurso injetado via auxílio emergencial no ano passado.
O tom geral é de lamento pelo aumento dos juros, mas sempre culpando a flexibilização fiscal como vilão pelo “sequestro” do BC. A austeridade fiscal é a única receita para o mercado que rejeita qualquer incentivo à renda e ao consumo interno.
Após crise na equipe econômica por discordâncias com quebra no teto de gastos, Guedes pressionou o Banco Central “autônomo” a aumentar juros para agradar o mercado.
Flávio Dino: Um governo que coloca o botijão de gás ao custo de mais de 10% de um salário mínimo é porque quer ver seu povo morrer de fome.
Dólar sobe para R$ 5,42 em dia de pânico global. Bolsa caiu para menor nível em uma semana
Anos de críticas à gestão econômica dos governos Lula-Dilma, ao conservadorismo da política monetária e à supervalorização cambial continuada deram ao novo-desenvolvimentismo a dignidade da ‘rota ainda não tentada’.
Esta projeção só subiu, por 22 semanas seguidas, sem perspectiva de queda. O BC usa essa projeção para aumentar juros,