A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Tag: Itamaraty

EUA x China: Entre a paz armada e a guerra híbrida

Brasil pode e deve antecipar os movimentos que o protejam da tensão permanente e incontornável entre EUA e China, para colher o melhor resultado possível para seu desenvolvimento

Discurso do Itamaraty no exterior é sobre um Brasil que não existe

Em documentos enviados à ONU e a seus pares, diplomatas brasileiros colocam o país como um exemplo a ser seguido, e não como a de uma nação com desafios a serem superados.

Por Jamil Chade

Despreparo ameaça indicação de Eduardo Bolsonaro a embaixada nos EUA 

A passagem de Eduardo Bolsonaro pelos Estados Unidos no fim da semana passada foi vista como “arrogante” por muitos senadores, aos quais cabe a análise da indicação do deputado federal para a embaixada do Brasil em Washington. Acompanhado pelo ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o filho do presidente Jair Bolsonaro se recusou a falar com a imprensa estrangeira, contradisse o chanceler e o tratou o como se fosse seu “secretário”.

Parecer do Senado diz que Eduardo Bolsonaro na embaixada é nepotismo 

A Consultoria Legislativa do Senado deu parecer enquadrando a indicação de deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) à embaixada do Brasil em Washington como caso de nepotismo. Segundo o texto, o cargo de chefe de missão diplomática – ao qual Eduardo seria indicado – é um cargo comissionado comum. Nesse tipo de cargo, é vedado o nepotismo, conforme decreto de 2010 e decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2008. Os indicados às embaixadas brasileiras precisam ser aprovados pelos senadores.

Como censura a obras acadêmicas ameaça a imagem do Itamaraty 

Uma reportagem publicada pela Folha revela que o Itamaraty se recusou a publicar um livro do embaixador Synesio Sampaio Goes Filho por conta do prefácio da obra, escrito por Rubens Ricupero, ex-embaixador em Washington e também historiador da diplomacia –e visto como desafeto pelo atual ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Por Daniel Buarque

Leia o prefácio de Rubens Ricupero que foi censurado pelo Itamaraty 

O embaixador aposentado Rubens Ricupero, crítico da política externa do governo Bolsonaro, considerou “infantilidade” o veto do chanceler Ernesto Araújo a um livro do Itamaraty por questões pessoais. Ricupero fez o prefácio da biografia de Alexandre de Gusmão, escrita pelo embaixador Synesio Sampaio Goes Filho, por encomenda da Fundação Alexandre de Gusmão, vinculada ao ministério. Em julho, ao entregar os originais, Goes Filho foi avisado de que o livro só seria publicado sem o prefácio.

O conluio da ultradireita americana com o nepotismo de Bolsonaro 

O nepotismo exacerbado do Bolsonaro indicando seu filho Eduardo, o 03, para embaixador em Washington, é um problema grave, acentuado pelo enorme despreparo do 03 para o cargo. Mas a rumorosa indicação é um projeto da ultradireita americana para garantir a submissão da América do Sul aos desígnios do seu país, reduzindo esse subcontinente ao que foi em tempos passados, um quintal dos Estados Unidos.

Por Haroldo Lima*

Cônsul acusa governo Bolsonaro de exonerá-lo por criticar Moro 

Ex-cônsul honorário do Brasil em Queensland, na Austrália, o advogado Valmor Gomes Morais afirma ter descoberto pelo Diário Oficial da União que foi exonerado do cargo, na última quinta-feira. O desligamento ocorreu menos de uma semana após ele ter feito críticas ao ministro Sergio Moro (Justiça) em seu perfil pessoal no Facebook.

Luis Fernando Veríssimo: O “nãopotismo” de Bolsonaro 

Não sejamos injustos. A discussão sobre se um presidente da República nomear um filho embaixador constitui nepotismo ou não toma um rumo indesejável, agravado pela ignorância ou a má-fé.

Por Luis Fernando Verissimo*

Itamaraty exclui questões sobre governos Lula e Dilma em concurso

O Ministério das Relações Exteriores excluiu conteúdos relacionados às políticas econômicas dos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff da lista de conhecimentos exigidos na prova de ingresso para a carreira diplomática.

Ditadura pagou colaborador do nazismo para vigiar brasileiros em Paris

No começo da ditadura militar (1964-1985), o francês Georges Albertini recebia US$ 3.600 trimestrais do regime. Ex-colaborador do nazismo durante a 2ª Guerra Mundial, o lacaio tinha mais uma missão torpe na carreira: espionar exilados brasileiros que se foram para Paris após o Golpe de 64, como o jornalista Samuel Wainer e o bispo dom Hélder Câmara.

Um Itamaraty rendido

Política externa do Brasil abre as portas do país para os interesses da Casa Branca. 

Por Osvaldo Bertolino

1 4 5 6 7 8 13