Mais uma capital europeia está prestes a seguir o caminho de outras importantes cidades do velho mundo: banir carros da região central, dando mais espaço, segurança e mobilidade para pedestres e ciclistas.
Por Murilo Zevedo*, no Bike é Legal
A população da Irlanda aprovou o casamento homossexual em um referendo promovido nessa sexta-feira (22), segundo a rede pública de televisão do país. Com base na totalização dos votos de 40 das 42 circunscrições, o sim deverá ter 62,3% dos votos, garantindo a aprovação da nova reforma constitucional que autoriza o casamento entre duas pessoas, sem distinção de sexo. A Irlanda torna-se assim o 19º país – o 14º na Europa – a legalizar o casamento gay.
A Irlanda será o primeiro país do mundo a aprovar o casamento gay por referendo. O início da contagem dos votos neste sábado (23) aponta para uma vitória confortável do sim ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro-ministro irlandês, o democrata-cristão, Enda Kenny, destacou a liderança do país, ao deixar a decisão para o eleitor sobre a aprovação ou rejeição da mudança na lei.
No boletim da Rádio Vermelho desta quinta-feira (11) saiba mais sobre o recente balanço do Programa de Aceleração do Crescimento que aponta mais de R$1 trilhão de investimentos em diversas áreas. O programa também destaca: Brasil tem cinco línguas indígenas com mais de 10 mil falantes, China concede "Prêmio da Paz" a Fidel Castro e Parlamento irlandês aprova reconhecimento do Estado da Palestina.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Os deputados irlandeses aprovaram nessa quarta-feira (10) uma moção simbólica pedindo ao governo que reconheça o Estado palestino.
Os ferroviários irlandeses voltam à greve este fim-de-semana em protesto contra cortes salariais, depois de terem paralisado a circulação nos dias 24 e 25 de agosto.
A Irlanda deixou, neste domingo (15), o programa de assistência financeira concedido há três anos pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), e que mantém os que dependem destes pacotes sob uma pressão grave de arrocho, prolongando a recessão. Ao contrário de exemplos como Portugal, Espanha e Grécia, ainda subjugados pelos seus governos às condicionalidades dos credores, a Irlanda libera-se das imposições de "austeridade".
A economia irlandesa saiu da recessão no segundo trimestre do ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (19), enquanto analistas opinam que é demasiado cedo para falar de uma recuperação firme.
A crise em torno do Euro é fonte de instabilidade crescente no seio da própria União Europeia. A UE e a elite política na Irlanda – que executam ativa e voluntariamente as políticas e os diktats das forças econômicas dominantes no seio da UE, em particular o capital financeiro alemão – gostam de dar a impressão de que está tudo sob o seu controle e de que podem dominar todos os acontecimentos e brincar com eles. Contudo, toda nova medida que põem em prática cria novas problemas.
O Partido Comunista da Irlanda (PCI) divulgou uma série de perguntas e respostas sobre sua opinião diante da crise enfrentada pela Irlanda. O PCI argumenta que a dívida que levou o Estado à falência contraria os interesses da nação. O texto trata ainda da política fiscal, nacionalização do petróleo, do gás e dos recursos marinhos, do combate às privatizações, da construção de uma política alternativa para o povo, entre outras questões.
Os meios de comunicação estão repletos de referências sobre o resgate da economia irlandesa. Mas é mais correto falar de um salvamento para os bancos do Reino Unido, França e Alemanha. Efetivamente, as duras condições que se impõem ao povo irlandês correspondem a um tributo oneroso. Esse povo pagará, mas isso não o converte em sujeito do resgate.
Por Alejandro Nadal, no La Jornada
Nestes dias, aconteceram na Europa dois fatos de grande repercussão mundial: o estrondoso colapso econômico da Irlanda (que sucede o da Grécia, enquanto Portugal e Espanha estão às portas de outro) e a Cúpula da belicosa Aliança do Atlântico Norte, em Lisboa.
Por Niko Schvarz