Com desconto em folha, crédito consignado é operação quase sem risco. Mesmo assim, juros seguem altos
Líderes da oposição miram suas artilharias no atrapalhado ministro Abraham Weintraub que será cobrado pelo erros no Enem.
A “força-tarefa” de militares da reserva no atendimento não tem o real objetivo de contribuir para que os servidores efetivos do órgão possam dar conta do represamento existente.
Diante da incontestável falta mão de obra no INSS, o governo quer trabalhadores temporários; os sindicatos, permanentes. No início de 2019, o INSS tinha 33 mil profissionais. Agora, são 23 mil.
Políticos de oposição e até jornalistas reforçam que o atual governo voltou com as filas do INSS que as gestões anteriores haviam acabado. “É a cara do ‘estado mínimo’ de Bolsonaro e Guedes: mínimo para os que mais precisam”, afirmou Guilherme Boulos
Enquanto isso, na Câmara, PEC que propõe prisão em 2ª instância torna-se prioridade
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, apresentada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL), com a justificativa de salvar o equilíbrio da conta da Previdência Social, sacrificando de um lado a contribuição e do outro a aposentadoria de milhões de trabalhadores, deixa na sombra e água fresca juízes, magistrados e membros do Ministério Público que recebem supersalários.
Em setembro deste ano, 18,3 milhões de pessoas entre os 50 e os 84 anos passaram a ser "negativadas", com restrições no CPF devido aos atrasos no pagamento de contas.
Perícias negam auxílio-doença mesmo a quem claramente não tem condições de trabalhar. Ao mesmo tempo, órgão tem prejuízo de R$ 1,1 bi em benefícios pagos a pessoas já falecidas. Trabalhadores são prejudicados ainda com reforma da Previdência e operação pente fino.
Ao analisar recurso do INSS, a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou ilegal a chamada alta programada, procedimento em que médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS estabelecem previamente o prazo para o retorno do segurado ao trabalho e também o fim do pagamento do benefício, sem a marcação pelo INSS de nova perícia.
O golpe contra o povo vai ganhando contornos cada vez mais perversos. O auxílio doença, um benefício pago aos trabalhadores que, por conta de um acidente ou doença, precisem de uma renda para sobreviver num período temporário de incapacidade para o trabalho, é o novo alvo do governo de Michel Temer para cobrir o rombo nas contas e cumprir a meta fiscal que subiu de R$ 139 para R$ 159 bilhões.
Por Dayane Santos
Como se não bastasse retirar os direitos dos trabalhadores, sucatear o serviço público e a educação e tantos outros retrocessos, o governo golpista de Michel Temer cortou o auxílio-doença de 180 mil beneficiários do INSS. Os números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) nesta sexta-feira (28).