A Secretaria de Políticas para as Mulheres lançou nesta sexta-feira (27) o Prêmio Rose Marie Muraro: Mulheres Feministas Históricas. O nome é uma homenagem à escritora do Rio de Janeiro, que nasceu praticamente cega e morreu no sábado (21) aos 83 anos. Rose Marie Muraro participou do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher desde a sua criação, em 1985, e só se afastou, em 2012, por causa do tratamento do câncer.
Durante o último congresso da União Brasileira de Mulheres, as militantes elaboraram uma carta às mulheres brasileiras. Com objetivo de debater a emancipação e empoderamento femininos para o Brasil seguir avançando as mulheres se reuniram em Goiás entre os dias 5 e 6 de junho.
As novas conselheiras do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), que vão atuar entre 2014 e 2017, foram empossadas nesta terça-feira (20). A cerimônia foi conduzida pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, que preside o CNDM. A União Brasileira de Mulheres (UBM) foi a segunda entidade mais votada para permanecer no Conselho e será representada pela professora Lucia Rincon.
Cerca de 250 mulheres se reuniram na capital paulista, no último sábado (10), para o 9º Congresso Estadual da União Brasileira de Mulheres de São Paulo. O evento debateu e elegeu as prioridades da entidade para o próximo período, tais como a luta pela reforma política democrática, e o apoio à pré-candidatura de Alexandre Padilha ao governo do estado. O Congresso também reconduziu a advogada Rozina Conceição à coordenação-geral e elegeu mais 22 integrantes para a coordenação estadual da entidade.
No mês de abril, a comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) na Câmara dos Deputados foi marcada pela discussão de gênero. Grupos religiosos pedem que a questão seja retirada do texto do plano.
A noite de segunda-feira (28) foi palco do lançamento em São Paulo de uma importante campanha da ONU, a “Livres e Iguais”, que busca combater a homofobia e defender a perspectiva de que os direitos LGBT são direitos humanos. Partindo dessa visão, a campanha tem também o objetivo de promover a igualdade de direitos de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis.
Estratégica e transversal, a luta pela emancipação das mulheres se consolida entre a militância do PCdoB com prática cotidiana e formulação teórica. Seguindo a linha comunista de investir na formação de seus quadros, a Secretaria Nacional de Mulheres do PCdoB lançou, em 2014, o Curso Básico sobre Emancipação da Mulher (Cbem).
Por Clarissa Peixoto*, para o Vermelho
Discutir a inserção das mulheres no mercado de trabalho, ampliar a participação da mão de obra feminina e defender políticas públicas são temas do terceiro congresso das metalúrgicas do ABC, aberto na noite desta quinta-feira (3) em São Bernardo do Campo. Na base do sindicato, que inclui quatro dos sete municípios da região, as metalúrgicas somam 15,2% da categoria, segundo o Dieese, o que representa 15,3 mil trabalhadores. Em 1998, as mulheres representavam 12,4%.
É necessário que outros aspectos da pobreza e da violência sejam observados após a ocupação do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Visibilizados através das pesquisas e indicadores sociais, na maioria das vezes são imperceptíveis até mesmo ao segmento mais atingido: as mulheres (66 mil, segundo Censo de 2010). Os números descortinam a história do que acontece dentro de quatro paredes – violência doméstica – ocultada pela brutalidade das ruas, becos e vielas do bairro.
Por: Rosário Amaral*
A pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada na semana passada, mostrou o que o movimento feminista já vem alertando há muito tempo, vivemos em uma cultura do estupro. 65,1% das pessoas que participaram da pesquisa acreditam que a mulher que usa roupas decotadas merece ser atacada.
O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou nesta quinta-feira (27), uma pesquisa que revela números inquietantes com relação à violência contra a mulher. O estudo mostra que o brasileiro, apesar de concordar com a punição aos agressores, acredita que a mulher é culpada pela agressão devido às roupas e ao comportamento. Apresenta ainda que casos de violência doméstica devem ser resolvidos apenas entre membros da família.
Por Mariana Serafini, do Vermelho