O Iêmen é alvo central hoje de bombardeios indiscriminados do grupo árabe liderado pela Arábia Saudita parte dos quais destruíram a residência do ex-presidente Alí Abdullah Saleh.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, anunciou, nesta quarta-feira (6), em Djibouti, que Washington vai destinar mais de US$ 68 milhões para ajudar as organizações humanitárias a atender às necessidades de quase 16 milhões de pessoas que precisam de assistência no Iêmen, incluindo 300 mil recém-deslocados internamente.
A ofensiva saudita lançada a pretexto do combate às milícias xiitas iemenitas provocou a morte a pelo menos 115 crianças, segundo os cálculos assumidamente conservadores do Fundo das Nações Unidas para a Infância. Pelo menos 172 outras sofreram mutilações, adianta ainda a Unicef, que atribui a maioria das vítimas aos bombardeios iniciados em 26 de março pela Arábia Saudita ou a munições que explodiram tardiamente.
A ofensiva saudita lançada a pretexto do combate às milícias xiitas iemenitas provocou a morte a pelo menos 115 crianças, segundo os cálculos assumidamente conservadores do Fundo das Nações Unidas para a Infância. Pelo menos 172 outras sofreram mutilações, adianta ainda a Unicef, que atribui a maioria das vítimas aos bombardeamentos iniciados a 26 de março pela Arábia Saudita ou a munições que explodiram tardiamente.
Nas últimas quatro semanas de conflito no Iêmen, mais de mil pessoas morreram e 150 mil deixaram suas casas para escapar da violência, advertiu, nesta quinta-feira (23), o coordenador humanitário das Nações Unidas no país, Johannes Van der Klaauw.
Os EUA enviaram um porta-aviões e um destróier pesado ao litoral do Iêmen. Acusam o Irã de enviar um destacamento marítimo militar também ao Iêmen, mas parece ser pretexto inventado.
A “Operação Tempestade Decisiva” – a Casa de Saud autoglorificando à maneira do Pentágono o seu medonho show “Bombardear o Iêmen” – pode ser resumido num só parágrafo. A mais rica nação árabe – a petro-hacienda da Casa de Saud – apoiada por outros petro-bandidos e também pelo rico “Ocidente” lançou uma operação – ilegal – de bombardeio/ guerra/ operação cinética contra a mais pobre nação árabe, e tudo em nome da “democracia”.
Por Pepe Escobar, no Russia Today
Mais um país árabe está sendo destruído. O Iêmen, um dos países mais pobres, é vítima das bombas da Arábia Saudita e de outros países árabes do Golfo – dos mais ricos do planeta. A responsável pelos assuntos humanitários da ONU diz que “pelo menos 519 pessoas foram mortas e quase 1700 feridas nas duas últimas semanas, e mais de 90% das vítimas são crianças”.
Por Jorge Cadima, no Jornal Avante
Os combates das últimas semanas no Iêmen fizeram pelo menos 540 mortos e 1,7 mil feridos, informou, nesta terça-feira (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Cruz Vermelha também alertou para uma situação humanitária “muito crítica” no país.
A operação aérea liderada pela Arábia Saudita contra as posições dos rebeldes houthis no Iêmen não tem qualquer base legal, segundo afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
A Arábia Saudita, aliada com outros nove países, iniciou [no mês de março], uma invasão ao Iêmen. Um fato totalmente contrário às resoluções e leis internacionais porque viola a integridade territorial de um país soberano.
Por Rasoul Goudarzi, em Hispan TV
O Irã pediu, nesta sexta-feira (27), que a Arábia Saudita pare imediatamente seus ataques contra posições do movimento insurgente Houthis, ao considerá-los uma violação da soberania do Iêmen que só conduzirá a um banho de sangue.