Presidente Michel Temer dá posse a 10 novos ministros. Segundo Pedro Rossi, Henrique Meirelles, que deixou a Fazenda para ser candidato à presidência, foi o principal operador do desmonte do Estado.
Por Eduardo Maretti, da RBA
Com o desejo de concorrer ao Planalto, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles anunciou que deixará a pasta “até sexta-feira”(6), véspera do prazo final para que pretensos candidatos se afastem de cargos públicos. Depois de quase dois anos, ele sairá do governo sem cumprir as promessas de equilíbrio fiscal e retomada de investimentos. Para o economista Guilherme Mello, a marca da gestão Meirelles é o desemprego, a precarização do mercado de trabalho e a redução do Estado.
Por Joana Rozowykwiat
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se filiou ao MDB nesta terça-feira (3), com pretensões de ser o pré-candidato da legenda à Presidência da República. Mas a festa virou piada nas redes sociais por conta da expressão "M de Michel", que faz parte da letra da música.
Com as direita fragmentada, Michel Temer tentou cavar um espaço para a sua cúpula nas eleições de 2018 dizendo que sairia candidato. Como ninguém se alinhou ao seu time, resolveu pescar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que era filiado ao PSD, para tentar fechar uma chapa.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta terça-feira (27) que a política econômica do país pertence ao governo e não será alterada mesmo que se confirme a saída do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para se candidatar à Presidência da República.
O relator do projeto de reoneração da folha de pagamento na comissão especial e líder da Bancada do PCdoB na Câmara, deputado Orlando Silva (SP), se reuniu na última quinta-feira (1), com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid e o líder do governo da Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-BA), para discutir relatório preliminar sobre o Projeto de Lei (PL) 8456/17.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, rebateu as críticas feitas pelo presidente da Câmara e presidenciável, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que estaria com um pé no Ministério da Fazenda e outro na campanha eleitoral para a Presidência da República.
Com o governo em frangalhos, líderes de partidos da base aliada se movimentam para ocupar espaço e postular seus candidatos para as eleições de 2018. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já admite oficialmente que busca viabilizar a sua candidatura à Presidência da República.
Os deputados da chamada base aliada agradecem, mas esperam um esclarecimento do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Henrique Meirelles, ministro da Fazenda do governo Michel Temer, é engenheiro pela Poli/USP. Uma escola pública de elite da melhor universidade brasileira. Um homem preparado, capaz, fez carreira de sucesso no setor financeiro. Atingiu o ápice e se aposentou como CEO do Bank of Boston, centenária instituição dos EUA, extinta há cerca de dez anos.
Por Claudio Guedes
O ministro Henrique Meirelles, czar da falida economia do covil golpista, segue com seu sonho de disputar a presidência em 2018. Ele ora com pastores evangélicos – alguns deles, famosos corruptores da religiosidade popular –, reúne-se com os líderes da cloaca empresarial e articula nas sombras com os partidos da base fisiológica do odiado Michel Temer.
Por Altamiro Borges*
As eleições de 2018 já começam a provar seus efeitos na base aliada de Michel Temer. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que o governo terá um candidato próprio à Presidência em 2018, e esse candidato não será Geraldo Alckmin (PSDB).