Mais de 100 artistas da indústria do cinema e da música se reuniram nessa sexta-feira em uma maratona televisiva para arrecadar fundos para o Haiti, organizada pelo ator George Clooney e transmitida pelas principais emissoras dos Estados Unidos. A transmissão alcançou uma audiência de 22 milhões de espectadores, e durante o evento foram arrecadados US$ 30 milhões para os desabrigados.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) emitiu nesta semana um comunicado às entidades filiadas e às seções estaduais da central para que colaborem com os esforços de ajuda às vítimas do terremoto no Haiti. Veja abaixo a íntegra do comunicado:
A Famepi, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Seção Piauí juntamente com o DCE da UFPI, o Grupo Harém de Teatro, o Movimento Pela Paz na Periferia – MP3, a FAMEPI e vários sindicatos criaram nesta sexta,22, o Comitê Piauiense de Solidariedade ao Povo do Haiti.
Em visita ao Haiti neste sábado, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o Brasil "não está preocupado" com a liderança regional, e sim com a "reconstrução" do Haiti.
O Governo haitiano pôs fim à busca de sobreviventes do terremoto que arrasou o país em 12 de janeiro, anunciou neste sábado (23) a ONU. Em comunicado, o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) da ONU especificou que a decisão governamental foi tomada na sexta-feira, às 16h (19h de Brasília).
A tragédia provocada pelo terremoto no Haiti está mobilizando também o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), uma organização civil internacional ligada à UNESCO, cujas atribuições envolvem o aconselhamento a respeito dos bens que receberão classificação de Patrimônio Cultural da Humanidade.
A tragédia no Haiti cobra do mundo que conte a verdadeira história desse país. Os noticiários o tratam de nação mais pobre das Américas e do Caribe sem aprofundar as razões que o levaram a tão deplorável situação. Retrospectivas superficiais falam em ocupações, sem explicar os seus fins, e em sucessões de ditaduras, sem especificar quem as apoiava, como se o Haiti tivesse construído sozinho o seu próprio destino e de forma incompetente.
Por Mair Pena Neto*
Enquanto as placas tectônicas do Caribe e América do Norte não se estabilizam, o povo haitiano vive, mais uma vez, o limite de suas possibilidades históricas. O envio de mais de 10 mil soldados e marines, e uma frota capitaneada por um porta-aviões nuclear, sem que a ONU fosse sequer consultada, revela uma estratégia por demais conhecida.
Por Gilson Caroni Filho*
O exército dos Estados Unidos expulsou os jornalistas estrangeiros que estavam no aeroporto de Porto Príncipe, no Haiti, sem dar qualquer tipo de explicações. De acordo com enviados de vários órgãos espanhóis, os militares deram um prazo para que os profissionais da imprensa abandonassem o local.
Os 18 militares brasileiros – dentre eles três mineiros – que atuavam na missão da ONU no Haiti receberam homenagens póstumas na Base Aérea de Brasília (DF)
“Um tremor dessa magnitude no Japão não seria tão devastador”, afirmo José Luis Patrola, militante do MST e integrante da Brigada Internacionalista Dessalines. A Brigada composta por quatro militantes brasileiros da Via Campesina e atua no Haiti com as organizações camponesas do país para contribuir com o desenvolvimento de agricultura no país. José Luis, está no Brasil desde dezembro e se preparava para voltar ao Haiti na próxima semana.