Atualmente, a Colômbia, Chile, Peru, Brasil, Uruguai, Panamá, México, Honduras, El Salvador, Guatemala, Paraguai, Costa Rica, República Dominicana, entre outros, continuam enviando tropas para serem treinadas na Escola das Américas, academia militar do Exército dos Estados Unidos.
Por SOA Watch Latina*
Um estudo independente, chamado de "Ética Abandonada", revelou nesta terça-feira (5) que médicos militares dos EUA participaram de torturas em Guantânamo e outras prisões da CIA, violando códigos éticos da profissão. Segundo a pesquisa, doutores e psicólogos "formulavam, participavam e permitiam tortura, tratamento cruel, desumano e degradante dos prisioneiros".
O governo dos Estados Unidos escolheu o novo enviado especial do país para o processo de encerramento da prisão militar norte-americana de Guantânamo, em Cuba. É Paul M. Lews, que era conselheiro-geral no Comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes (o equivalente à Câmara dos Deputados) no qual supervisionou as questões relacionadas com Guantánamo.
Nesta quinta-feira (19), o Movimento Cubano pela Paz analisou e repudiou o papel que exercem as bases militares estrangeiras, principalmente as estadunidenses, sob o pretexto da luta contra o terrorismo e o narcotráfico. Durante uma oficina oferecida na sede do grupo, em Havana, os ativistas condenaram a ingerência das grandes potências contra a soberania dos povos.
A greve de fome dos detentos da prisão estadunidense na base naval de Guantánamo, no leste de Cuba, está próxima de provocar vítimas fatais, assinalou David Reme, um dos advogados dos réus.
A greve de fome dos detentos da prisão estadunidense na base naval de Guantánamo, no leste de Cuba, está próxima de provocar vítimas fatais, assinalou David Reme, um dos advogados dos réus.
Os cubanos se preparam para receber o 3º Seminário Internacional da Paz pela Abolição das Bases Militares Estrangeiras, que acontece na província de Guantánamo, entre 17 e 20 de novembro deste ano. Na ocasião, esforços internacionais estarão reunidos em uma jornada para exigir a supressão das arbitrárias e ilegais bases militares, impostas contra a vontade dos povos.
Por Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
O governo dos Estados Unidos gasta US$ 2,7 milhões por prisioneiro de Guantánamo a cada ano, gerando um custo anual de quase meio bilhão de dólares para manter funcionando seu complexo presidiário no leste de Cuba. O cálculo foi feito por integrantes do Partido Democrata que fazem campanha pelo fechamento do presídio e os dados apontam que, até o final do próximo ano, os EUA deverão ter gastado mais de U$S 5 bilhões com Guantánamo. As informações são do jornal Miami Herald.
A greve de fome dos detentos da prisão estadunidense na base naval de Guantânamo, no leste de Cuba, está próxima de provocar vítimas fatais, afirmou David Reme, um dos advogados dos réus.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, disse ao Congresso que em 2013, os custos de operação da prisão estadunidense de Guantânamo, situada em Cuba, serão de 454 milhões de dólares. O informe foi enviado ao Comitê dos Serviços Armados do Senado, e dois senadores democratas de alto-nível, que anunciaram os dados em uma audiência do Comitê Judicial do Senado, de acordo com o diário estadunidense The Hill.
A greve de fome mais extensa e intensa de prisioneiros na base de Guantânamo já dura cinco meses sem que os Estados Unidos atendam suas demandas, o que implica considerar a morte como a única alternativa para as suas frustrações.
A senadora estadunidense Dianne Feinstein, que costuma advogar pelo encerramento da prisão ilegal mantida pelos EUA na base militar de Guantânamo, ressaltou nesta terça-feira (9) a crueldade da prática de alimentação forçada imposta a 45 detidos em greve de fome. Dianne é presidente da Comissão de Inteligência do Congresso norte-americano.
