Tradicionalmente realizado no dia 7 de setembro, o ato Grito dos Excluídos no centro de Belo Horizonte se converteu em um protesto contra o governo de Michel Temer, como ocorreu nas várias capitais e grandes cidades do país.E foi considerado o maior de todos, reunindo cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores. Contrários ao impeachment de Dilma Rousseff, os manifestantes pediam a convocação de eleições diretas.
O Grito dos Excluídos reuniu, no centro do Recife, milhares de representantes de movimentos populares, sociais e religiosos, que se concentrarem na Praça do Derby, de onde saíram em passeata pelas ruas da capital pernambucana nesta quarta-feira (7). A Avenida Conde da Boa Vista, uma das principais vias do centro da cidade, ficou tomada por manifestantes que, em uníssono, pediram a saída do presidente Michel Temer.
Milhares de pessoas em todo o país foram às ruas para rechaçar o golpe contra a democracia neste 7 de Setembro, Dia da Independência. “Fora Temer” e “Nenhum direito a menos” foram as palavras de ordem das manifestações contra o governo usurpador de Michel Temer e por novas eleições.
Em quase todos os estados brasileiros ocorre hoje o 22o Grito dos Excluídos com o lema "A Vida em Primeiro Lugar", mas este ano ganha um sentido a mais em razão das manifestações contra o governo ilegítimo de Michel Temer. O portal Vermelho retransmite as imagens do Midia Ninja em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.
A 22ª edição do Grito dos Excluídos chega às ruas no momento em que a presidenta eleita por 54 milhões de brasileiros foi destituída sem crime. O golpe também será tema dos atos que acontecem neste 7 de setembro. O Grito 2016 denuncia um sistema que exclui, mata e degrada e se mobiliza contra a retirada de direitos e contra a repressão. O objetivo é dar voz aos excluídos nos níveis local, estadual e nacional em protestos que podem fortalecer pautas de reivindicação.
Por Railídia Carvalho
É impossível pensar no feriado de 7de Setembro, dia que marca a Independência do Brasil, e não lembrar das icônicas manifestações do Grito dos Excluídos, o movimento que luta pelo empoderamento dos mais pobres, dos que vivem à margem, dos excluídos, afinal.
Por Mariana Serafini
Nesta quarta-feira (7) data que é "comemorada" a Independência do Brasil, os brasileiros possuem muitas razões para saírem às ruas. Além do tradicional Grito dos Excluídos, momento que os movimentos sociais pautam uma sociedade mais inclusiva e denunciam a desigualdade social no país, diversas manifestações estão programadas, nas principais capitais, para dizer não ao golpe de Estado que afastou de forma arbitrária Dilma Rousseff da presidência.
Crítica ao capitalismo mobilizará manifestantes em tradicional protesto nacional neste ano. Sob o tema "Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!", os cearenses se somarão aos atos realizados em todo o país para bradar em uma só voz a exclusão imposta pelo sistema. O ato, de caráter ecumênico e apartidário, questiona e denuncia as várias formas de desigualdades do país, apontando qual o real papel do Estado diante das exclusões.
A entrevista coletiva da 22ª edição do Grito dos Excluídos aconteceu nesta quinta-feira (1) em São Paulo com parte das atenções voltada para o cenário de repressão policial que se intensifica após a concretização do golpe de Estado que afastou em definitivo a presidenta eleita Dilma Rousseff da presidência da república. Na opinião dos entrevistados, o governo vai endurecer as ações contra os movimentos de rua que denunciam a retirada de direitos.
Por Railídia Carvalho
O "Grito dos Excluídos", em Campinas, que ocorre tradicionalmente no dia Sete de Setembro, é organizado pela igreja católica e suas pastorais, por movimentos populares, partidos e centrais sindicais Este ano, o desfile cívico-militar e o Grito, foram realizados na avenida Ruy de Almeida Barbosa, na Vila Industrial, próximo ao túnel Joá Penteado.
A mídia privada sempre detestou a luta dos trabalhadores. Até por uma questão lógica. Os patrões da imprensa não vão estimular os seus explorados a brigarem por direitos. Daí a sua linha editorial de invisibilizar os movimentos sociais – o que não sai no Jornal Nacional não existe, costumam afirmar os comunicólogos – e de criminalizar as suas ações.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O 21º ano de saída do Grito dos Excluídos em Salvador foi marcado por manifestações trazidas pelos dezenas de segmentos sociais presentes. A concentração teve início às 9h em frente ao Teatro Castro Alves. As várias pastorais da Igreja Católica levaram suas bandeiras que protestavam contra os assassinatos de jovens na periferia, a falta de apoio aos idosos, em defesa da reforma agrária, pela solidariedade aos portadores do vírus da AIDS e outras.
