Os bancários cearenses intensificaram a greve na última quarta-feira (21), 16º dia de greve da categoria. A adesão ao movimento ultrapassou os 75% e fechou 425 das 562 agências existentes no Ceará. Somente na capital, a adesão alcançou 202 das 269 agências existentes, enquanto que no Interior, das 303 unidades, 223 permaneceram fechadas durante este dia.
Diante do silêncio da Fenaban e de nenhuma perspectiva de retomadas das negociações, os bancários do Ceará seguem fortes na greve com o objetivo de pressionar os banqueiros por proposta digna. Na última terça-feira (20), 15º dia de greve da categoria, os bancários cearenses cruzaram os braços em 420 das 562 agências existentes no Estado, o que representa uma adesão de cerca de 75%.
Na última segunda-feira (19), a greve dos bancários entrou no seu 14º dia com adesões cada vez mais fortes. Estão fechadas 419 agências em todo o Estado, sendo 223 em Fortaleza e 196 no Interior, que dá um percentual de paralisação de 74,56% do total. Os principais corredores bancários da capital estão sendo fechados pelo movimento paredista.
No encerramento da segunda semana de greve, os bancários do Ceará registraram o maior índice de adesão desde o início da paralisação, em 6 de setembro. Durante a última sexta-feira (16), 11º dia de greve, 418 das 560 agências existentes no Estado ficaram de portas fechadas, representando 75% de adesão.
Os bancários cearenses botaram o bloco na rua durante o 10º dia de greve da categoria diante da intransigência dos banqueiros que, mais uma vez, nada ofereceram à categoria em mais uma reunião frustrada realizada à tarde, em São Paulo. No horário da negociação, os bancários caminharam pela Avenida Santos Dumont até o cruzamento da Av. Desembargador Moreira, na Aldeota, importante centro financeiro de Fortaleza, como forma de pressionar por proposta decente.
Como resposta à intransigência dos banqueiros, em não apresentar propostas às reivindicações da categoria, na última quarta-feira (14), nono dia de greve, os bancários resolveram radicalizar e fechar as agências do principal corredor financeiro de Fortaleza, na Aldeota. A paralisação atingiu as agências dos bancos privados e públicos das Avenidas Santos Dumont e Desembargador Moreira.
A greve dos bancários ficou ainda mais forte neste oitavo dia de paralisação, dia 13. No Ceará, os bancários cruzaram os braços em 362 agências das 561 existentes no Estado, o que representa 64,5% de adesão ao movimento. O número é superior ao registrado na segunda-feira (12), quando 327 agências estavam fechadas, representando um crescimento de 6,3% em apenas 24 horas.
A greve dos bancários no Ceará segue forte e chega ao seu 7º dia de paralisação com um total de 327 agências paralisadas das 560 existentes no Estado, somando quase 60% de adesão. Na última sexta-feira (09), o número de agências paradas era de 307.
No Ceará, a categoria fechou 307 agências durante 4º dia de greve.
O número de agências paralisadas no terceiro dia da greve dos bancários no Ceará subiu de 214 para 278 agências das 559 existentes no Estado, confirmando a disposição de luta da categoria. O movimento se intensificou na última quinta-feira (08), principalmente nos bancos privados, com forte mobilização no Itaú, um dos principais membros da mesa de negociação da Fenaban.
A greve dos bancários cearenses começou com luta, mobilização e caminhada no Centro de Fortaleza. Durante o primeiro dia de greve, o Sindicato dos Bancários organizou uma caravana por toda a região central da capital, que ficou 100% paralisada durante a última terça-feira (06/09).
A partir desta terça-feira (6), os bancários de todo o Brasil entram em greve por tempo indeterminado contra a intransigência patronal. A pauta de reivindicação da categoria foi entregue no início de agosto e, após cinco rodadas de negociação, a federação dos banqueiros (Fenaban) fez uma contraproposta humilhante e provocativa.
Por Altamiro Borges*, em seu blog