O estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG) Mateus Ferreira da Silva, 33 anos, agredido por um policial militar durante o protesto da Greve Geral no dia 28 de março, em Goiânia (GO), foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um leito de enfermaria.
Cerca de mil trabalhadores(as) de várias categorias, sindicatos e centrais sindicais participaram, na manhã de hoje (31) de um ato político contra a terceirização, as reformas da previdência e trabalhista e contra as medidas do governo Temer que atacam a classe trabalhadora.
As educadoras e os educadores da rede pública estadual de Goiás estão de braços cruzados desde a Greve Geral Nacional da Educação, no dia 15. “O descaso do governador Marconi Perillo com os servidores públicos e com a educação de nosso estado é muito grave”, diz a professora Ailma Maria de Oliveira, presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Goiás (CTB-GO)
Em 2016, alguns agricultores militantes da causa pela reforma agrária se juntaram à massa carcerária presa sem condenação — 41% dos presos no país, cerca de 222 mil pessoas, aguardam atrás das grades seus julgamento. Entre eles está o camponês filiado à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Lázaro Pereira da Luz, solto quarta-feira (15) após oito meses de encarceramento no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia (GO).
O sindicato dos Professores de Goiás (Sinpro-GO) lançou uma nota onde repúdia a demissão dos professores da rede particular de ensino. Segundo informa o comunicado. "Sob o pretexto da crise econômica, crescem o número de demissões praticadas por donos de escolas, que se somam a outras práticas irregulares de parte das instituições do setor privado de ensino. Confira a íntegra da nota:
Há 7 meses, o trabalhador sem-terra, Lázaro Pereira da Luz foi preso sob a acusação de ter ocupado a Fazenda Itaquara, em Itapaci, Goiás. Filiado à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), "mesmo sem provas de crime algum ele continua preso", afirma Ailma Maria de Oliveira, presidenta da CTB-GO.
Em Goiás, a juíza Eliana Xavier Jaime atendeu pedido do Ministério Público estadual e determinou a suspensão do Edital de Chamamento Público nº 3/2016, que trata da seleção de Organizações Sociais (OS) na área da educação.
Em tempos em que a ameaça de retrocessos paira sobre os direitos das mulheres, a reafirmação de direitos básicos no Sistema de Justiça já seria digno de nota. O teor da decisão, porém, é o que chama atenção por, não só afastar a tentativa de criminalização de manifestações, mas reconhecer a legitimidade e criatividade de um ato promovido no final de 2015 por alunas da Universidade Federal de Goiás com cartazes afirmando:"Tire seus rosários dos meus ovários".
Num momento em que lutadores da Reforma Agrária se encontram encarcerados em Goiás, 45 famílias ligadas ao MST comemoraram na sexta-feira (23) a posse dos 1,3 mil hectares da antiga Fazenda Buriti/Corumbá Velho, que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) declarou de interesse social após a propriedade ter utilizado trabalho análogo à escravidão.
O candidato a prefeito da Itumbiara, em Goiás, José Gomes da Rocha, morreu baleado na tarde desta quarta-feira (28), enquanto participava de uma carreata de sua campanha, ao lado do vice-governador (governador em exercício) e secretário de Segurança Pública, José Eliton (PSDB). Outras duas pessoas, um assessor do candidato e seu segurança, também foram baleadas no mesmo atentado. O atirador foi morto pelo segurança. O líder do PTB Jovair Arantes, que participou da carreata, saiu ileso.
O clipe e a música, Jardim do Meu País, da banda Asas de Aquarela, das irmãs cantoras e compositoras Amábile Bornacci e Amanda Mushroom, foram lançados em setembro, no canal no Youtube. O conteúdo audiovisual expõe problemas sociais e políticos do Brasil e sugere que a sociedade se una e lute por melhorias.
Está em curso no Brasil um persistente processo de criminalização contra os movimentos sociais e o seu objetivo é bloquear a luta por direitos. Se por um lado as forças conservadoras, representadas pelo agronegócio e a mídia tradicional, continuam mantendo a escalada da violência que afeta principalmente a população de baixa renda do campo e das cidades; por outro lado esta mesma violência vem travestida em nova roupagem, onde o Judiciário vem desempenhando um triste papel.