OCX já é não apenas a maior organização política – por área e por população – do mundo; ela também reúne quatro potências nucleares; o G-7 é irrelevante, como se viu claramente na recente reunião em Taormina.
Por Pepe Escobar
Os episódios da delação da JBS, que feriram de morte o governo Temer, apresentam um outro lado da moeda até agora pouco observado e de graves repercussões estratégicas para o interesse nacional. Primeiro, de natureza geopolítica. Segundo, relacionado a própria estratégia de desenvolvimento do país.
Por Perpetua Almeida* e Ronaldo Carmona**
Representantes de 70 países e organizações internacionais concluíam a Conferência de Paris sobre a Paz no Oriente Médio e análises do papel do novo presidente estadunidense, Donald Trump, já retomavam a possibilidade de os EUA transferirem sua Embaixada em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém. Seria mais uma medida provocativa e disruptiva de qualquer possibilidade diplomática, enquanto se intensifica a colonização da Palestina ocupada.
Por Moara Crivelente*
O cientista político Moniz Bandeira conversou com o jornal argentino Pagina/12 e denunciou a intenção dos Estados Unidos de instalar bases militares no continente. Segundo ele, Washington está negociando com o governo de Mauricio Macri a instalação de um “centro de apoio para movimentos militares”. Na entrevista ele também explica como e por quê o país do norte impulsionou o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
“Teve a onda vermelha, agora é a onda da direita”. É com esta frase que o professor Reginaldo Nasser encerra uma entrevista ao Vermelho sobre a conjuntura nacional e os impactos na geopolítica. A redação conversou com ele durante a série de debates realizada na USP (Universidade de São Paulo) há uma semana.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, agora com José Serra (PSDB) no comando, emitiu uma nota na sexta-feira (13) – primeiro dia sob nova direção – onde “repudia as declarações do Secretário-Geral da Unasul [União das Nações Sul-Americanas], Ernesto Samper, sobre a conjuntura política no Brasil”.
Por Mariana Serafini
Se consumou o primeiro passo para desbancar o do poder o PT no Brasil. Depois de 13 anos no poder de ter vencido em 2014 pela quarta vez consecutiva as eleições presidenciais brasileiras (duas com Lula e duas com Dilma), a direita brasileira, muito bem acompanhada pela direita internacional, iniciou uma ofensiva para acabar com o governo da petista Dilma Rousseff.
Por Sérgio Martín-Carrillo*, no Celag
Neste sábado (7) Xi Jinping e Ma Ying-jeou discutiram as relações bilaterais em Singapura. Os dois líderes apertaram as mãos antes de entrar na sala de reunião. No decorrer do encontro, Xi Jinping afirmou que as forças que apoiam a separação de Taiwan da China representam a principal ameaça ao desenvolvimento pacífico das relações bilaterais.
Desde o nascimento da economia como ciência, os países se dividiram em duas linhas bastante nítidas de política econômica: uma internacionalista, com predominância do grande capital; outra desenvolvimentista, das forças locais em torno de projetos nacionais.
Por Luis Nassif*
O processo político que levou à mudança de época requer agora respostas às novas perguntas, para evitar o erro de dar velhas explicações.
Por Alfredo Serrano Mancilla*, na Carta Maior
O Conselho Mundial da Paz (CMP) realizou importantes eventos entre quinta-feira (18) e este domingo (21), em Istambul, Turquia. As reuniões debruçaram-se sobre desafios enfrentados pelo movimento anti-imperialista, como a crise internacional, a militarização, as armas nucleares e a necessidade de fortalecimento da luta pela paz.
Por Moara Crivelente*, de Istambul para o Portal Vermelho
O mês de Junho anuncia-se sangrento na arena internacional. É um mês decisivo para os senhores da guerra de vários matizes, que tentarão ganhar e definir posições ainda antes da assinatura do acordo dito de prevenção nuclear a assinar no dia 30 entre os Estados Unidos da América e a República Islâmica do Irão sob a batuta do presidente Hassan Rohani.