O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou nesta terça-feira (3) o cabo da Polícia Militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de matar a criança Ághata Vitória Sales Felix, de 8 anos, no Complexo do Alemão. A denúncia por homicídio qualificado foi oferecida à 1ª Vara Criminal da Capital. Se condenado, Rodrigo poderá cumprir pena de 12 a 30 anos de prisão.
Moradores da Favela de Paraisópolis que presenciaram o massacre que matou nove pessoas que participavam de um baile funk, na madrugada deste domingo (1/12), desmentem a versão da polícia. Falando para o Viomundo na condição de anonimato, por temerem represálias dos policiais, moradores contam que as vítimas não morreram pisoteadas como a mídia chegou a informar inicialmente.
Por Lúcia Rodrigues
Sem demonstrar sensibilidade com a criminosa ação da Polícia Militar que resultou no genocídio de nove jovens inocentes na comunidade de Paraisópolis, o governador João Doria rasgou elogios à sua política de segurança pública. As nove vítimas morreram pisoteadas. “São Paulo tem uma polícia preparada, equipada e bem informada”, disse o tucano no Rio de Janeiro, durante a solenidade de filiação do ex-ministro Gustavo Bebianno ao PSDB. Duas horas antes, nas redes sociais, Doria lamentou o massacre.
Não há diferenças essenciais entre o governador de São Paulo João Doria Jr., o do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Ambos privilegiam o genocídio ao estimular a violência policial com o excludente de ilicitude, com a mudança de critérios de promoção, deixando de computar a letalidade como ponto negativo.
Por Luis Nassif
A população negra e pobre, além de ter seus direitos retirados em grande escala, são os que mais morrem no Brasil
Por Iris Pacheco, Emilia Joana e Maysa Mathias*
O Dia das Mães comemorado neste domingo (13) tem um sabor amargo para ao menos 505 famílias que tiveram seus filhos assassinados brutalmente, em maio de 2006, quando as polícias paulistas e grupos de extermínio revidaram os ataques e assassinatos de 59 agentes de segurança protagonizados pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Deve ser votado, nas próximas semanas, em plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 4471/12, de autoria do deputado Paulo Teixeira, que acaba com o termo “auto de resistência” e “resistência seguida de morte”. Além disso, o texto, caso aprovado, garante que toda morte causada por agentes públicos seja devidamente investigada.
Os chamados autos de resistência, nome dado às ações de agentes policiais do Estado que resultam em mortes ou lesões corporais de cidadãos, é objeto do Projeto de Lei (PL) 4.471, que estabelece regras rigorosas e a instalação de inquéritos para a apuração dos casos que levam à mortes e danos físicos decorrentes de atos violentos cometidos por policiais, mas há cinco anos a matéria aguarda para ser votada pela Câmara dos Deputados.
A República Centro-Africana corre o risco de mergulhar numa crise humanitária ainda mais profunda se a comunidade internacional não responder à crescente violência, alertou, nesta segunda-feira (07/08), o secretário de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Stephen O'Brien. Há risco, segundo ele, de um genocídio.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta segunda-feira (5) o relatório Atlas da Violência 2017, feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os números são aterradores e confirmam o genocídio negro, principalmente da juventude e das mulheres.
Por Marcos Aurélio Ruy para o Portal CTB
Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostra que jovens e negros são as principais vítimas de violência no país. De cada 100 assassinatos no Brasil, 71 são pessoas negras. O Atlas da Violências 2017 mostrou também que aumentou a taxa de homicídios de negros enquanto diminui a mortalidade de brasileiros não negros.
Por Railídia Carvalho
"O genocídio contra o índio, um processo que já dura 500 anos, precisa parar. Afinal, a arma que mata o índio também mira o nosso coração”.
Por *Rosemberg Cariry