Após tensos debates, sobretudo com a China, os ministros da Economia dos países do G20, reunidos em Paris neste sábado (19), conseguiram fechar um acordo sobre os indicadores que irão medir os desequilíbrios macroeconômicos entre os países. Os novos indicadores incluem a taxa de câmbio, elemento que o governo brasileiro brasileiro avalia como “muito positivo”.
O economista Josefh Stiglitz é um dos mais destacados críticos da globalização neoliberal. No artigo que o Vermelho reproduz abaixo, ele dá a receita para superar a chamada guerra cambial e a crise financeira. Recomenda, “por exemplo, aumentar os salários” nos EUA e na China; substituir o dólar como moeda mundial; promover investimentos produtivos e ampliar o consumo; reduzir substancialmente os desequilíbrios globais através de uma efetiva cooperação entre as nações.
A guerra de divisas, da qual são acusados, principalmente, os Estados Unidos e a China, esteve no centro da reunião do G20, em Seul, onde se elevaram vozes como a do Brasil, a favor da modificação substancial da ordem econômica internacional.
Por Niko Schvarz
Reafirmando o otimismo governamental acerca do G-20 e da crença na existância de uma situação de multilateralidade no mundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a maturidade dos líderes mundiais na tentativa de conter a guerra cambial e minimizar os efeitos da crise sobre a economia internacional durante a Reunião de Cúpula do G20, em Seul, na Coreia do Sul, que acabou na sexta-feira (12).
Em suas mais recentes reflexões, publicadas neste domingo (14) à noite, e entituladas "El G-20, la APEC y la extremaunción de la credibilidad" (O G-20, a Apec e a extrema unção da credibilidade), Fidel Castro denuncia política estadunidense que não consegue sustentar suas promessas e perspectivas anunciadas.
A reunião do G20 terminou nesta sexta-feira (12) em Seul, na Coreia do Sul. Apesar de ter aprovado acordos denominados "consenso de Seul", em referência ao famigerado "consenso de Washington", responsável pela implementação das políticas neoliberais de privatização e redução do papel do Estado nos países, a reunião não chegou a consensos importantes no sentido de reduzir a guerra cambial e sequer debateu a substituição do dólar como moeda de livre curso nas transações econômicas internacionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (11) que vai mostrar nas reuniões da Cúpula do G20 (que engloba as maiores economias mundiais) que o Brasil cumpriu metas e conseguiu vencer os efeitos da crise financeira mundial. Lula afirmou ainda que de forma semelhante atuaram outros países emergentes. Mas essa superação não ocorreu com os países ricos que ainda enfrentam dificuldades causadas pela crise.
Enfrentamento e diálogo. A julgar pelas declarações feitas pela presidente eleita Dilma Rousseff e pelo presidente Lula, este deve ser o tom da linha a adotada pelo Brasil na cúpula do G20, que começou nesta quinta-feira (11) em Seul, na Coreia do Sul. “A política do dólar fraco faz com que o ajuste americano fique na conta das outras economias”, criticou Dilma. Lula, por sua vez, declarou que "dialogar é melhor que brigar".
"20 países não devem decidir o destino do mundo inteiro". É sob esse lema que organizações e movimentos sociais de várias partes do mundo estão, desde o último sábado (6), em Seul, na Coreia do Sul, promovendo protestos contra a Cúpula do G20. Convocada pelo Comitê Coreano de Ação ‘Resposta dos Povos ao G20’, a Semana de Ações Coletivas dos Povos em Seul se estenderá até sexta-feira (12), com um ato final.
A presidente eleita Dilma Rousseff desembarca nesta quarta-feira (10) em Seul, capital da Coreia do Sul, um dia antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma participará de encontros bilaterais e preparatórios às reuniões da Cúpula do G20 (as 20 maiores economias do mundo). Para o Brasil, a cúpula tem significado político — é a última de Lula e a primeira de Dilma como presidente eleita.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, embarca na noite desta segunda-feira (8) para Seul, capital da Coreia do Sul, onde participa, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da reunião do G20, o grupo dos 20 países com a maior economia do mundo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai a Moçambique para prestigiar duas das mais expressivas iniciativas de cooperação brasileira na África, ambas idealizadas por ele próprio – o projeto da Fábrica de Antirretrovirais, com tecnologia doada pela Fiocruz, e os três primeiros polos na África da Universidade Aberta do Brasil, em Maputo, Beira e Lichinga, afirmou o secretário-adjunto de Imprensa da Presidência da República, Carlos Villanova, nesta sexta-feira (5).