Hoje entre as melhores do mundo, mulheres brasileiras ficaram décadas sem poder jogar.
O objetivo do manifesto lançado nesta sexta-feira (6) pelas ex-jogadoras a seleção feminina é pedir maior suporte ao time do Brasil. Na carta aberta, elas reclamam do tratamento recebido pelas mulheres dentro da CBF. “Exemplos recentes: a técnica Emily Lima, apesar do apoio das jogadoras, expressado numa carta endereçada à CBF, datada de 19 de setembro, foi abruptamente demitida; e cinco jogadoras de destaque se aposentaram, exaustas dos anos de desrespeito e falta de apoio”.
Já contei um pouco da epopeia que resultou num esgotamento físico e mental nunca antes experimentado por mim, no texto da semana passada.
Há 35 anos trabalhando com futebol feminino, Marisa Nogueira tem vasta trajetória na história do esporte. A ex-atleta, que hoje atua como treinadora, foi capitã da primeira Seleção Brasileira formada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para disputar o primeiro Campeonato Mundial da FIFA, o Mundial Experimental, realizado em Guangdong, na China, em 1988.
Decidi, recentemente, dispensar bem pouca ~ou quase nenhuma~ atenção ao futebol feminino por razões várias, entre elas, as mesmas enfadonhas briguinhas por poder.
Por Lu Castro*
Ela está contrariando todos os tabus: não se abalou com o preconceito por ser mulher e tornou-se a primeira a treinar a Seleção Brasileira. Agora, já sabe seus próximos passos…
"Se tem uma coisa que mulher faz tão bem quanto os homens dentro de campo, é defender as cores do seu clube".
Iranduba leva 25.371 torcedores à Arena da Amazônia e supera público de 86 dos 100 jogos da Série A do futebol masculino em 2017.
Nesta segunda (12) pipocaram lembranças de 2014. Passados três anos do início da Copa no Brasil, contamos com uma bagunça generalizada e a constatação de que muitas das arenas, construídas apenas para satisfazer a sanha corrupta de alguns, são desnecessárias e foram um desperdício gigantesco de recurso público.
Por Lu Castro*
Representantes de torcidas, de 11 estados brasileiros, reúnem-se para debater a presença feminina nos Estádios. Resistência e Empoderamento, essa é a bandeira que o 1° Encontro Nacional de Mulheres de Arquibancada levanta no dia 10 de junho, das 9h às 18h, no auditório do Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
Desde que o mundo é mundo, existem pessoas que têm sérios problemas com a liberdade ou a felicidade alheia. Desde a cartinha chorosa ~digna de quinta série~ do vice talarico* até nosso reconhecimento mundial como melhores criadores de memes em razão dos áudios com Joesley Batista, tivemos aumentada nossa capacidade de sobreviver às intempéries.
Por Lu Castro*
O movimento mundial #8M segue além de sua data e adentra um recorte necessário quando falamos do futebol das mulheres. Temos a questão do gênero para debater e o fazemos diariamente, mas aprofundar a questão da raça dentro das quatro linhas se faz urgente.
Por Lu Castro*