Professor de Ciências Políticas da USP afirma que partidos estão resistentes à construção de uma frente ampla, mas que a união em torno do tema já está acontecendo na sociedade e deve ganhar .
Considerado o maior cientista social de língua portuguesa do mundo, Boaventura de Sousa Santos, professor titular da Universidade de Coimbra e doutor pela Universidade de Yale (EUA), anda preocupado com o destino do Brasil após a consolidação da vitória de Jair Bolsonaro nas urnas. Em entrevista à TV 247, ele ressalta que a única forma dos setores progressistas sobreviverem aos próximos anos de governo de extrema-direita é através "da composição de uma frente ampla de esquerda".
Em entrevista ao Brasil de Fato, a socióloga Esther Solano afirmou que a saída para derrotar o avanço da direita conservadora e a ameaça à democracia representada pela campanha do ultra conservador Jair Bolsonaro (PSL) é a unidade do campo democrático num frente ampla.
"Urge sairmos das declarações de intenção de unidade para passarmos às iniciativas concretas dos entendimentos, dos contatos, da discussão de critérios e dos acordos."
Por Haroldo Lima*
"Se não for possível unir a todos, que estabeleçam uma estratégia comum para garantir presença no segundo turno e ousar vencer".
Por Walter Sorrentino*
O que explica, diante de uma clara ameaça fascista, a esquerda brasileira continuar dividida?
"Para o êxito do pacto unificador é preciso: para um começo do acordo, que todos estejam abertos para abrir mão de suas candidaturas; e qual o passo possível nas condições atuais e a candidatura que reunisse maior viabilidade para a vitória".
Por Renato Rabelo*
A esquerda e os setores democráticos da sociedade estão diante de um grave problema: a dificuldade de mobilização de amplos segmentos da sociedade. E isto é essencial para a retomada do caminho democrático. Sem identificar as causas deste fenômeno e as saídas a luta democrática e popular fica contida.
Por Aldo Arantes*
Sérgio Gabrielli, economista e ex-presidente da Petrobras durante os governos Lula e Dilma (2005-2012), destacou a importância do manifesto dos partidos do campo progressista em defesa de um projeto nacional de desenvolvimento e defendeu o aprofundamento desse debate para oferecer alternativas de saída para a crise.
"É preciso trazer para o nosso lado os homens e mulheres que participaram das vergonhosas manifestações golpistas e que se arrependeram do apoio a Aécio, Temer e demais aventureiros. Só assim isolaremos e derrotaremos o fascismo".
Por Renan Araújo*
As reações ao ataque covarde contra o acampamento Marisa Letícia podem estar revelando algo preocupante. A militância reagir com declarações de guerra é natural. Estranho é quando o mesmo começa a partir de pessoas com mais experiência e responsabilidade.
Ricardo Cappelli*
No dia 18 de abril, quarta, PCdoB, PT, PSB, PDT e PSOL lançarão o manifesto da Frente pela Democracia, Soberania e Direitos. A iniciativa vem sendo construída pelos cinco partidos frente aos últimos acontecimentos orquestrados pelo governo de Michel Temer e por setores do Judiciário, como a prisão inconstitucional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.