O sociólogo português Boaventura Sousa Santos participou de todos os encontros promovidos pelo Fórum Social Mundial (FSM), desde a sua criação, em 2001. Segundo ele, a expectativa para a edição temática deste ano é que o debate possa ir além da simples ideia de economia verde, abrindo espaço para modelos não capitalistas como a economia solidária.
O Fórum Social Mundial – instância que congrega instituições da sociedade civil mundial e governos -, que acontece entre os dias 24 e 29, em Porto Alegre e municípios, nasceu da necessidade da sociedade civil mundial atuar de forma organizada no debate e enfrentamento dos graves problemas que assolam o planeta.
A participação do governo no Fórum Social Temático (FST), que começa na próxima terça-feira (24) em Porto Alegre, terá como diretriz a defesa das medidas anticrise, das políticas de enfrentamento da pobreza e o debate sobre a proposta brasileira para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que vai acontecer em junho.
O debate Resistência à crise, novos meios e alternativas de comunicação, organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em parceria com a ALAI – Agência Latinoamericana de Informação e ALER – Associação Latinoamericana de Educação Radiofônica vai discutir o cenário de crise internacional e os desafios dos meios alternativos de comunicação. O evento acontece dia 25/01, 13hs, na Faculdade de Direito da UFRGS
Organizações de pequenos produtores e da sociedade civil emitiram um documento para convocar outras entidades do mundo a aderirem à convocatória de Dakar contra o acúmulo de terras. As adesões podem ser feitas até o dia 7 de outubro, quando o documento será entregue em encontro que acontecerá em Roma, Itália, entre os dias 10 e 14 de outubro. Segundo os movimentos sociais, mais de 650 organizações já aderiram ao chamamento, que começou no Fórum Social Mundial em Dakar, Senegal, em fevereiro.
Comenta-se que, no momento em que teses do Forum Social Mundial (FSM) se vêem confirmadas na realidade, o próprio FSM torna-se intranscendente. O tema merece análises mais detidas. As duas afirmações são corretas.
Por Emir Sader
O Livre Pensamento nos Fóruns Sociais é o título do livro que o deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB) lança na terça-feira (19), às 19 horas, na Livraria Cultura, do Salvador Shopping. Fruto de oficinas realizadas pelo Instituto de Estudo e Ação pela Paz com Justiça Social (Iapaz) em diversas edições do Fórum Social Mundial (FSM). A obra tem também é assinada pelo professor da Universidade Federal de Alagoas Fábio Guedes Gomes, e o sociólogo Gey Espinheira, falecido em 2009.
Sede das primeiras edições do Forum Social Mundial, Porto Alegre receberá uma edição descentralizada do evento nos anos pares. O anúncio foi feito pelo membro do comitê internacional e também idealizador do Fórum Social Mundial (FSM), Oded Grajew.
De volta ao Brasil depois de participar do Fórum Social Mundial em Dacar, o secretário Nacional de Comunicação do PCdoB, José Reinaldo Carvalho, falou ao Vermelho sobre os debates realizados no FSM. Entre os destaques das discussões – promovidas entre 6 e 11 de fevereiro, na Universidade de Dacar – estão o combate à herança de subdesenvolvimento do continente e a luta contra os mecanismos de espoliação da África, através do cancelamento da dívida externa.
Por Mariana Viel
O Fórum Social Mundial começou na América Latina – mais particularmente no Brasil, em Porto Alegre -, para onde deve retornar em 2013. A escolha do continente e do país se fizeram para se contrapor ao Fórum Econômico de Davos, que representava, entre outras coisas a vitória do centro do capitalismo sobre a periferia, com a emergência da globalização neoliberal.
Por Emir Sader, em seu blog
Em documento construído na Assembleia Mundial das Mulheres do Fórum Social Mundial 2011 (FSM), em Dacar (Senegal), movimentos de todo o planeta colocaram a questão da soberania dos países e autodeterminação dos povos no centro da pauta por um mundo mais justo. A carta, embora inteiramente permeada pelo debate da emancipação das mulheres, coloca no centro a luta contra o imperialismo, mostrando que não há contradição entre a pauta feminista e a luta mais geral por um outro mundo possível.
Uma missão internacional do Fórum Social Mundial (FSM) será enviada à Tunísia e ao Egito para acompanhar a formação de novos governos nos dois países. O objetivo é dar apoio à transição para aconteça de forma democrática e rearticular os movimentos sociais que estavam na ilegalidade após anos de ditadura, informou a entidade.