O deputado federal e mais novo membro do Conselho de Ética da Câmara, Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, disse que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu com irritação ao saber que o PSDB anunciou formalmente a retirada do apoio dado a ele por conta das denúncias de participação no esquema de corrupção na Petrobras e da manutenção de contas secretas em bancos do exterior.
O deputado Wladimir Costa (SD-PA) apresentou nesta terça-feira (10), sua carta de renúncia como membro titular do Conselho de Ética da Câmara. Alegando motivo de saúde, o parlamentar não julgará o pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por ter mentido na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras sobre contas na Suíça.
A oposição tucana e seus aliados não escondem a derrota. Tentaram o caminho do golpe ao manobrar em direção a um pedido de impeachment contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, sem provas ou base legal, e, como admitiu o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), o plano “subiu no telhado”.
No sábado (10) a oposição golpista divulgou nota defendendo que o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se afastasse do cargo por conta das investigações da Operação Lava Jato. Mas aliados tucanos não gostaram da medida. “Um erro, uma besteira”, disse o deputado Paulinho da Força (Solidariedade), um dos líderes do golpismo, de acordo com nota na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira (12).
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar denúncia e abrir uma ação penal contra o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SDD-SP). Agora, como réu, Paulinho da Força passa responder processo que será julgado pelo próprio STF, já que tem foro privilegiado.
Recentemente a Força Sindical realizou um ato com o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, e boa parte da militância declarou apoio irrestrito ao político, inclusive com palavras de ordem como “Cunha, guerreiro do povo brasileiro”. O secretário-geral da entidade, João Carlos Gonçalves, o Juruna, descreveu o episódio como uma “cena lamentável”, em artigo publicado originalmente pelo portal UOL.
“Tratamos do Código de Processo Civil”, justificou o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quando questionado sobre a pauta da reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e com o deputado federal Paulinho da Força (SD-SP).
Um dos principais defensores do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é presidente do Solidariedade, pode sofrer um duro revés nesta terça-feira (28), quando deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falsificação de documento particular, falsidade ideológica e estelionato. Se condenado, Paulinho poderá pegar até 15 anos de prisão.
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, participou de encontro com sindicalistas da Força Sindical nesta segunda-feira (9), em São Paulo. No evento, o ministro reafirmou que o governo Dilma Rousseff é “ideologicamente comprometido com os trabalhadores” e que está empenhando em manter as políticas sociais e de geração de emprego e renda.
"Apoiamos o atual projeto, que permitiu uma ascensão social sem precedentes no Brasil e é o projeto mais ligado às pautas dos trabalhadores”, disse o secretário geral da central, João Carlos Juruna Gonçalves.
Por José Carlos Ruy
No momento em que as pesquisas de opinião mostram o favoritismo de Dilma Rousseff na disputa presidencial, uma pesquisa interna do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo mostra folgada dianteira da presidenta sobre os candidatos da oposição. Neste contexto, o secrertário Geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, relata o debate interno na central e reitera seu apoio a Dilma Rousseff.
A Corregedoria Geral da Administração (CGA), órgão ligado ao governo do Estado de São Paulo, constatou irregularidades na ação de servidores ligados a Paulo Pereira da Silva (SDD), o Paulinho da Força, em atuação na Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho (Sert). A pasta é controlada por Paulinho desde 2012.
Por Julia Duailibi*, no Estadão