Durante a abertura do 8º Congresso da Força Sindical, ao ser anunciado, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, ouviu um retumbante "Fora Temer", dos mais de 3 mil delegados sindicais de todo o país.
As centrais sindicais e o Dieese realizam nesta terça (7) e quarta-feira (8), em São Paulo, o seminário Reforma da Previdência Social – Desafios e Ação Sindical. O evento vai debater os impactos da reforma da Previdência (PEC 287/2016) enviada pelo governo Temer ao Congresso. O sindicalismo rechaça as propostas apresentadas na previdência pública, que restringem direitos e penalizam a população – em especial os mais pobres, mulheres e idosos.
São medidas duras e equivocadas que prejudicam os mais pobres. Desta forma, a Força Sindical expressou nesta quarta-feira (7) a opinião da entidade sobre a reforma da Previdência apresentada por Michel Temer. No documento publicado no site da central, a nota conclui que a medida afasta o governo dos trabalhadores e da sociedade. O texto é assinado pelo presidente Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
O resultado das eleições deste domingo (2) fortaleceu o debate em favor das reformas trabalhista e previdenciária de Michel Temer e de iniciativas legislativas que violam o cumprimento de direitos assegurados pela Constituição de 1988. A avaliação é de dirigentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Força Sindical que também vêem na formação de um frente ampla em defesa dos direitos o caminho para barrar o retrocesso.
Por Railídia Carvalho
As centrais Sindicais unificadas, em conjunto com as Frentes Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, promovem nesta quinta-feira (22) um dia nacional de paralisações, atividades e manifestações contra a Reforma Trabalhista e da Previdência Social anunciadas pelo presidente Michel Temer.
Os presidentes da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) rechaçaram, em nota divulgada nesta sexta-feira (17), declarações do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O ministro, homem de confiança do presidente ilegítimo Temer, confirmou que o governo vai pressionar pela aprovação do projeto de terceirização. Para os sindicalistas, a terceirização precariza o trabalho e penaliza o trabalhador “de forma perversa”.
Sob o comando do deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), a Força Sindical divulgou nota de apoio ao amplo conjunto de medidas do governo provisório de Michel Temer.
Em dezembro último, o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, um dos delatores da Operação Lava Jato, disse que a empresa doou R$ 1,6 milhão para o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e para o Partido Solidariedade (SD), entre 2010 e 2015, com o objetivo de esvaziar movimentos sindicais e, inclusive, impedir greves. Agora, seu tesoureiro, Luciano Araújo de Oliveira, afirmou em depoimento que a construtora UTC fazia pagamentos não contabilizados a cada 45 dias, com valores entre R$ 20 mil e R$ 40 mil.
Em um cenário que aponta para um possível aumento da taxa de juros e uma crise política que não dá tréguas, é estratégica a aproximação entre governo e trabalhadores. A afirmação é do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo. Para ele a convocação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, será vital para aproximar em 2016 as ações do governo da presidenta Dilma Roussef das demandas do movimento social.
Por Railídia Carvalho
Miguel Torres, presidente da Força Sindical e da Confederação dos Metalúrgicos (CNMT), falou à Agência Sindical na sexta (8) e afirmou que o governo federal precisa ser ágil para que a economia recupere o fôlego.
Aliado fiel de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e com uma reputação não menos ilibada, Paulinho da Força, deputado federal pelo Solidariedade de São Paulo, bem que tentou arrastar a Força Sindical para apoiar o golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, mas o tiro saiu pela culatra.
Em delação premiada na Lava Jato, Ricardo Pessoa, dono da UTC, afirmou que doou R$ 1,6 milhão para o deputado Paulinho da Força e seu partido, o Solidariedade, entre 2010 e 2015, para esvaziar movimentos sindicais e evitar greves.