A procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), repudiou a morte de Laís Andrade Fonseca, assassinada no sábado (7), pelo ex-companheiro dentro de um carro de polícia, em Minas Gerais.
Metalúrgicas fizeram na manhã desta terça-feira (10) um ato contra a violência à mulher. A manifestação das mulheres ligadas ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC se realizou em homenagem à Geyse Andrade Silva, ex-funcionária da Revoluz, assassinada em agosto pelo ex-companheiro, no município de Diadema.
A cidade de Ananindeua, no Pará, tem o maior índice de feminicídios no Brasil registrados em 2015, com 21,9 homicídios para cada 100 mil mulheres. Segundo a pesquisa no DataSus, em 2015 morreram em Ananindeua 40 mulheres por armas de fogo, 12 por objetos cortantes, três por força corporal e uma por sufocamento. O recorte de raça também salta aos olhos: em dez anos, das 343 mulheres assassinadas, 306 eram pardas e negras e 35, brancas.
Em depoimento para a TV Vermelho, Vanja Santos, presidenta nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), declarou que a luta deve ser geral e unificada contra o atual governo golpista e "vendido". Além disso, ela ressaltou a importância das mulheres aderirem à luta nesse momento dificíl vivido pelo país, para que não haja retrocessos na conquista de seus direitos
A ANAMATRA – Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho e a AMATRA 2 – Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região divulgou em nota a indignação perante ao assassinato da juíza Claudia Zerati, titular da 2ª Vara de Franco da Rocha, morta pelo marido no domingo (20)
Silenciar, em nome de uma moral religiosa, diante de feminicídios como o de Mayara Amaral é ser cúmplice da violência
Por Gisele Pereira*
O ex-ministro argentino Esteban Bullrich, candidato do governo na província de Buenos Aires, usou a campanha feminista pelo direito ao aborto para criticar a interrupção voluntária da gravidez. Bullrich distorceu as demandas do movimento "Ni una Menos" (Nenhuma a menos), que exige o fim dos assassinatos de mulheres causados pela violência machista, e comparou o aborto com o feminicídio.
Agência Patrícia Galvão compila dados de violência contra as mulheres negras, revelando o racismo patriarcal e estrutural.
A Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM-BA) lamentou o assassinato de mais duas mulheres na Bahia, no último fim de semana, em que os companheiros são os principais suspeitos dos crimes. A pasta ainda anunciou que acompanha as investigações e reforça a urgência da união de toda a sociedade para combater o feminicídio, crime motivado pelo machismo.
A ocorrência de feminicídios cresceu na Argentina em 2016. O Registro Nacional de Feminicídios da Justiça Argentina mostra que houve no ano 254 assassinatos de mulheres por questões de gênero, um aumento de 8% em relação a 2015.
Quando dona Sônia entra na sala, minha garganta dá um nó. A semelhança entre ela e a filha é impressionante. Por vezes, durante nossas conversas, tenho a sensação de que é a própria Eliza Samudio, mais velha, quem relembra a barbárie a que foi submetida por ter tido “a audácia” de engravidar de um encontro sexual casual com um jogador de futebol famoso.
"Eu sou uma mulh