A guerra às portas da Europa já produziu um grande vencedor no mercado de ações: a indústria de armas, impulsionada por novos pedidos de armamentos por parte de diversos Estados, além de declarações de intenção de compra de governos europeus.
Governos ocidentais alegam que a decisão do presidente russo Vladimir Putin de reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia abre o caminho para uma invasão em larga escala da Ucrânia e representa uma grande escalada bélica por parte da Rússia
Para Angelo Segrillo, as concessões teriam que vir principalmente em relação à expansão da Otan, “porque ninguém gosta de ter uma aliança militar na sua vizinhança”. Para o analista, a interdependência econômica entre Europa e Rússia podem ser o caminho para a paz.
As dificuldades para substituir o fornecimento russo de gás são enormes, mas a cada atrito entre os blocos, se busca a neutralização dessa dependência por outros meios. Mas as vantagens de Putin ainda são grandes.
Kiev perdeu US$ 1 bi em gás russo (1% do PIB) e aumentou os gastos militares em US$ 4,1 bi (4% do PIB). A aproximação com a Europa não contribuiu para aumentar a capacidade de investimento em infraestrutura e atrair investidores estrangeiros. Cerca de 42% dos ucranianos preferem não resistir aos russos.
Uma olhada em como as potências mundiais estão respondendo ao conflito em rápida escalada entre a Rússia e a Ucrânia.
Observe como, após a Guerra Fria, os EUA foram perdendo espaço no continente, desviando-se para o Oriente Médio. A saída do Afeganistão sinaliza para a mudança de perspectiva, com a OTAN cercando a Eurásia.
Se a ONU quer ser a voz da paz e da segurança que consta do seu mandato, tem de assumir uma posição muito mais ativa e mais independente da dos países envolvidos.
A Rússia avançou suas peças no tabuleiro do xadrez geopolítico da Europa e venceu o primeiro round
Com ameaças no ar e divergências não resolvidas sobre as crescentes tensões na Ucrânia, as últimas conversações entre os Estados Unidos-OTAN e Rússia terminaram sem avanços.
O Global Times, jornal chinês que reflete a opinião da República Popular da China sobre temas internacionais, abordou, na edição desta terça-feira (28) – no Brasil ainda segunda-feira (27) – a crise na fronteira com a Ucrânia.
O ex-presidente diz que sua viagem ao continente buscou mostrar, aos próprios brasileiros, que o mundo gosta do Brasil e que o país é fundamental na construção de uma nova geopolítica