O presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, convidaram nesta quarta-feira (17) o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, para comandar o futuro órgão econômico da zona do euro.
A menos de duas semanas para começar o Campeonato Espanhol, a Associação de Futebol Espanhol (AFE) declarou que os atletas da primeira e da segunda divisão do país entraram em greve. O motivo do movimento foi os atrasos de salários, que já somam 50 milhões de euros, e que tem sido cada vez mais comum entre os clubes.
O presidente Sarkozy da França e a chanceler Merkel, da Alemanha, se reuniram para salvar a pátria (ou o Euro), segundo o Le Monde. A reunião se realizou no mesmo dia em que a fortaleza, da Europa, a Alemanha revelou um crescimento econômico anêmico.
O compasso de espera dos mercados financeiros foi um balde de água fria antes da reunião de cúpula entre a frança e a Alemanha, em razão da discrepância sobre os eurobonus e o baixo PIB da Alemanha.
Quase um terço dos alemães pensa que o euro deixará de existir em dez anos, de acordo com uma pesquisa publicada pelo jornal alemão Bild am Sonntag. Ela indicou que 31 por cento acreditam que o euro terá desaparecido até 2021, enquanto 65 por cento esperam que a moeda única continue a circular até lá.
Vinte e dois anos após a demolição do muro de Berlim, que separava fisicamente a capital alemã dividida pelos aliados após a vitória sobre o nazi-fascismo, uma expressiva maioria de alemães orientais considera que continua a existir um muro, ainda que este seja "invisível".
Os que dirigem o Banco Central Europeu (BCE) não são muito bons em matéria econômica. Continuam se apegando a um ponto de vista desatinado sobre a economia e sobre o papel que o banco desempenha dentro dela. Lamentavelmente, não há pressões internas para conseguir uma mudança porque, como ocorreu com o Partido Comunista da extinta União Soviética, aceitar a ideologia é o preço para ser admitido na camarilha de economistas que podem influir no BCE.
Dean Baker*
Acompanhe aqui uma apreciação crítica dos dez postulados que continuam a inspirar as decisões dos poderes públicos em toda Europa, apesar de a realidade desmentir os atos com a crescente voracidade da crise financeira. As decisões baseiam-se em falsas evidências que geram medidas injustas e ineficazes, diante delas, apresentamos vinte e duas contrapropostas. Nem todas são unanimemente apoiadas, mas devem ser tomadas a sério ou a Europa continuará no atoleiro em que se meteu
Os juros das dívidas de Espanha e Itália estão subindo há cinco sessões consecutivas e atingem níveis críticos. Zapatero adia férias, autoridades italianas fazem reunião de emergência. Para “ajudar”, Comissão Europeia diz que não tem “sobre a mesa” nenhum plano de resgate para Espanha, Itália e Chipre.
A Ásia pode ser tão rica quanto a Europa na metade do século, mas apenas se enfrentar importantes desafios, que vão de desigualdade e corrupção até mudança climática, afirma estudo do Banco de Desenvolvimento Asiático (ADB) divulgado nesta terça-feira (2).
Nos últimos dias, os rendimentos dos títulos soberanos espanhóis dispararam. Ontem, os papéis com prazo de dez anos ultrapassaram os 6% no mercado secundário. Isso implica um forte aumento do custo de refinanciamento de dívida antiga e de captação de dinheiro novo e coloca a Espanha como "bola da vez" da crise financeira, no mesmo caminho da Grécia, Irlanda e Portugal.
Anders behring Breivik teria agido sozinho ao massacrar 76 pessoas na Ilha de Utoya e em um centro administrativo de Oslo, ambos na Noruega, sexta-feira 22. Enquanto isso, o advogado desse católico fundamentalista, motivado a lutar contra marxistas e muçulmanos e contra a islamização da Europa, prepara a defesa do cliente com base na sua alegada insanidade.
Por Gianni Carta, na CartaCapital