Os grandes eventos esportivos, como a Copa América, em suas peças publicitárias, estão impregnados de mensagens de união e integração dos povos. Porém, no mundo real, o que se explicita são estádios vazios, ressaltando o apartheid social a que a população é submetida. A grande massa, que sustenta os campeonatos estaduais e nacionais, diante de valores incompatíveis com a realidade econômica do país, é relegada a assistir aos jogos do sofá de sua casa.
Por Ricardo Flaitt, no Lance
Repórter da Agência Pública percorre a história do Maracanã, patrimônio cultural destruído com autorização do Iphan e abandonado pelo poder público depois de mais de R$ 1,3 bilhão gasto em obras suspeitas de alimentar a corrupção.
Por Rogério Daflon, na Agência Pública
Na primeira vez em que eu fui ao Maracanã, tinha uns 15 anos, fiquei bestificada com o seu tamanho! Àquela altura eu já conhecia muitos estádios no Brasil, mas é impossível não se arrepiar com a aura sagrada do templo do futebol. Agora, que se anuncia a volta do Maraca, me lembrei desta primeira impressão.
Por Penélope Toledo*
A Copa do Mundo no Brasil terminou há quase um mês, e é chegado o momento de algumas arenas mostrarem sua versatilidade. O Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, é um dos que lutará contra o estigma de “elefante branco”. Ou seja: uma obra grandiosa, que não dá retorno, além de ter manutenção muito cara.
O Proletários da Bola desta quarta-feira (16) volta a sua atenção ao Campeonato Brasileiro de futebol, com a disputa da 11ª rodada da Série B e o retorno aos gramados nesta quarta e quinta-feira (17) dos jogos da Série A. No retorno da segunda divisão, destaque para o Vasco da Gama, que aplicou uma goleada contra o Santa Cruz. Infelizmente, o belo estádio Arena Pantanal estava vazio, por causa do alto preço dos ingressos. Ouça a resenha feita por Ramon de Castro e Humberto Alencar.
O Estádio do Maracanã é o mais famoso do Brasil e será palco de sete jogos e da final da Copa do Mundo. A arena também foi uma das mais caras do Mundial, o valor final ultrapassou R$ 1 bilhão. Os gastos acima do previsto e a entrega do estádio à iniciativa privada estão entre as principais queixas dos movimentos sociais.
Quando processo for finalizado, arquibancadas inferiores estarão aptas para receber a partida entre Mixto e Santos, pela Copa do Brasil, no dia 2 de abril.
De volta ao cenário do futebol baiano e brasileiro em 2013, a Arena Fonte Nova recolocou a Bahia novamente entre os principais palcos do esporte. Em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha com 292 jogadores e treinadores de 20 clubes, a arena aparece como a terceira melhor do país, atrás apenas de Maracanã e Mineirão, também reformulados para a Copa do Mundo de 2014. Com vestiários maiores, gramado com padrão internacional e estrutura moderna, o estádio recebeu nota média de 9,2.
A Arena Fonte Nova, um dos principais patrimônios da capital baiana, está concorrendo ao prêmio Estádio do Ano 2013, oferecido pelo site polonês StadiumDB.com. Nessa 4ª edição, o site selecionou 16 estádios de diferentes partes do mundo para a disputa por voto popular, que acontece no próprio site.
O site polonês StadiumDB.com abriu a votação pública para o prêmio “Estádio do ano 2013”. Entre os 16 concorrentes, estão os seis palcos da Copa das Confederações realizada no Brasil em 2013: Castelão (Fortaleza), Mineirão (Belo Horizonte), Maracanã (Rio de Janeiro), Arena Pernambuco (Recife), Arena Fonte Nova (Salvador) e , Estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília).
Ao longo de quatro décadas, o estádio foi o cenário principal no Ceará do esporte mais popular do país.
Com o seu crônico complexo de vira-lata e a sua oposição doentia ao governo "lulopetista", a revista Veja apostou todas as suas fichas no fiasco do Brasil na realização de importantes competições esportivas – Copa das Confederações, Copa de Mundo e Olimpíadas.
Por Altamiro Borges, em seu blog