Em audiência da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, presidida pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), nesta terça-feira (14), três especialistas da área cobraram do Congresso Nacional a aprovação de lei que institua a Política Nacional de Inteligência e mais recursos para a atividade de inteligência.
A presidenta Dilma Rousseff, ex-prisioneira política, recebeu de Barack Obama os relatórios de inteligência que descrevem os crimes cometidos durante a ditadura brasileira, a que contou com claro respaldo dos Estados Unidos. Os arquivos mostram como os Estados Unidos eram informados em tempo real sobre os crimes que a ditadura brasileira cometia.
Por Darío Pignotti, para o Página/12, direto de Brasília
A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência aprovou requerimento da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), presidenta do colegiado, para avaliar a atuação do setor de inteligência em grandes eventos promovidos no Brasil nos últimos anos. Em especial, os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo de Futebol.
O site WikiLeaks divulgou neste sábado (4) uma lista com 29 números de telefone de autoridades e assessores do governo brasileiro que teriam sido alvo de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês).
Políticos de esquerda cobram do governo francês uma reação à altura do FranceLeaks que revelou que Chirac, Sarkozy e Hollande foram grampeados.
Por Leneide Duarte-Plon, de Paris
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) cobrou, em discurso em plenário da Câmara, a abertura de novo concurso público para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com a deputada, que é presidenta da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, é urgente tomar medidas para o reforço institucional e estrutural do sistema de inteligência brasileiro.”
Há dois anos, três jornalistas e eu trabalhamos intensamente em um quarto de hotel em Hong Kong, esperando para ver como o mundo reagiria à revelação de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) vinha fazendo registros de quase todas as chamadas de telefone nos EUA. Nos dias que se seguiram, aqueles jornalistas e outros publicaram documentos revelando que governos democráticos monitoravam as atividades privadas de cidadãos comuns que não tinham feito nada de errado.
Por Edward Snowden*
O Senado dos Estados Unidos vota, a toque de caixa, uma nova lei que permita renovar o direito do governo norte-americano de espionar dados e movimentos de seus cidadãos sem necessidade de autorização judicial, e de fazer o mesmo com cidadãos e autoridades estrangeiras – como fez com o Brasil e a Alemanha, entre outros países- mesmo depois das denúncias de Edward Snowden.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Observações feitas pelo jornalista venezuelano José Vicente Rangel são geralmente vistas como bem informadas e acuradas. Para o programa de televisão Los Confidenciales (Os confidenciais) ele relatou recentemente a respeito do trabalho do pessoal suplementar para as estações da CIA na América Latina.
Por Nil Nikandrov, no Global Research
A teletela tão bem descrita como parte da vigilância constante mostrada por George Orwell em 1984 parece ter se tornado realidade, mesmo que com três décadas de atraso. O site Daily Beast revelou que entre os dispositivos da política de privacidade da linha de televisores SmartTV, da coreana Samsung, consta uma frase indicadora de que o aparelho faz mais do que simplesmente aceitar comandos de voz.
Por Felipe Marra Mendonça*, na Carta Capital
O jornal norte-americano New York Times publicou uma reportagem nesta quarta-feira (4) em que afirma que o governo dos Estados Unidos continuou vigiando a presidenta Dilma Rousseff mesmo após as revelações do funcionário da NSA, Edward Snowden, em 2013.
Para espiões, a vida é perigosa. No domingo (21), o site WikiLeaks divulgou dois documentos da CIA que detalham dicas para ajudar espiões em viagem no estrangeiro.