Os Estados Unidos eram supostamente um "modelo de direitos humanos" e se converteram na realidade em um manipulador dos direitos na Internet, de acordo com um artigo publicado nesta terça-feira no Diário do Povo, o jornal do Partido Comunista da China.
A localização do ex-agente dos serviços de inteligência dos EUA Edward Snowden é desconhecida. Ele não saiu de Moscou para a capital de Cuba no voo SU150. Em vez dele, para Havana voaram cerca de trinta jornalistas.
Poderia ser um romance de John Le Carré. Aliás, espero que venha a ser. Hollywood jamais vai filmar uma história destas. E se filmar, vai ser, provavelmente, sobre a “justa” caçada ao “traidor” Edward Snowden.
Por Flávio Aguiar*, na Carta Maior
Assim que Edward Snowden aterrissou na Rússia, nesta segunda-feira (24), os Estados Unidos pediram às autoridades que o entregassem. O Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSC) emitiu a demanda a Moscou e expressou a sua “decepção” com Hong Kong, por ter permitido a fuga do informante sobre o seu programa de espionagem. O porta-voz da Casa Branca Jay Carney e o presidente Barack Obama deram declarações nesta terça (25), informando sobre os "esforços e conversações" com a Rússia.
Neste domingo (23), o ex-consultor americano da CIA, Edward Snowden, acusado de espionagem pelos Estados Unidos, pediu asilo político ao Equador, como informou o chanceler do país, Ricardo Patiño. O governo equatoriano, no entanto, ainda está estudando o pedido, como informou Patiño em declaração direto de Hanói, no Vietnã.
A preocupação do governo chinês com as informações sobre ataques cibernéticos desde os Estados Unidos e o protesto formal apresentado a Washington aparecem nesta segunda-feira (24) amplamente refletidas na imprensa local. Estes ataques contra operadores locais de telecomunicações e a Universidade Tsinghua, de Pequim, foram abordados em uma declaração da porta-voz da chancelaria, Hua Chunying.
O jornal The Guardian informou, citando o ex-agente da CIA Edward Snowden, que o Centro das Comunicações do Governo Britânico (GCHQ) se ligou em segredo à rede de fibra óptica e está recebendo as gravações das conversas telefônicas e dados pessoais dos usuários da Internet do mundo inteiro, passando-os em seguida aos serviços secretos dos EUA.
A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos tem uma capacidade ampla para realizar ações de espionagem doméstica e usar a informação obtida sem ordem judicial, revelaram nesta sexta-feira (21) meios de comunicação estadunidenses.
Quem não se lembra do 1984, aquele do George Orwell? Me parece que antes do próprio, de 1984, muitos de nós, ainda jovens, o líamos debaixo de uma espécie de ansiedade, que é o medo do futuro. Então veio o ano de 1984 e nenhuma daquelas ameaças aconteceu.
Por Menalton Braff*, na Carta Capital
Em meio à divulgação de informações de que, nos Estados Unidos, o governo monitora telefonemas e e-mails, as autoridades brasileiras defendem a ampliação das discussões sobre o tema, sob a ótica do interesse dos cidadãos. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes, disse que os debates devem ser em nível multilateral e não bilateral.
Os Estados Unidos aceitaram dar "explicações e esclarecimentos", como pedidos pela União Europeia (UE) sobre as operações de espionagem que seus órgãos de inteligência conduzem, através de dados captados na Internet, informaram nesta sexta-feira (14) emissoras europeias. Washington oferecerá garantias de proteção aos cidadãos da UE, declarou a comissária europeia de Assuntos Domésticos, Cecilia Malmstrofu, em uma coletiva de imprensa.
O programa dos EUA de vigilância massiva revelado por um ex-funcionário de empresa que presta serviços terceirizados à Agência de Segurança Nacional (NSA), atualmente em Hong Kong, com certeza mancha a imagem de Washington no contexto internacional e testa as relações China-EUA, atualmente em construção – dizem analistas chineses.
No China Daily, por Chen Weihua (Washington) e Pu Zhendong (Pequim)