Os dados da economia referentes ao terceiro trimestre do ano (julho, agosto e setembro) provocaram um alarme entre economistas e analistas financeiros.
Por José Carlos Ruy
A costumeira acidez e tristeza de Woody Allen está de volta às telas. Mesmo com um pouco de atraso em relação à crise econômica que eclodiu nos Estados Unidos em 2007, o diretor americano acertou em cheio no tema e na forma de seu novo filme, Blue Jasmine, que teve estreia na última sexta-feira (15) nas salas de cinema.
É inadmissível que a campanha contra o Brasil só começou quando a presidenta Dilma Rousseff, sem nenhum tipo de medo, enfrentou o sistema financeiro tirando o Brasil da prateleira dos mais gananciosos especuladores do mercado financeiro internacional.
Revista inglesa, porta-voz dos interesses financeiros internacionais, aposta num desastre juntamene no momento em que economia brasileira volta a crescer; capa que circulará esta semana mostra Cristo Redentor em looping desastrado: Has Brazil blown it? ("O Brasil estragou tudo?"); fatos econômicos desmentem a previsão catastrófica e mostram convergência de indicadores para cima, como PIB maior, inflação em queda e regime de pleno emprego.
A torcida e as pajelanças (como diz Luiz Gonzaga Belluzzo) dos sabichões da mídia e da especulação financeira não foram capazes de deter a economia brasileira, que decepcionou a todos os pessimistas de plantão e cresceu 1,5% no segundo trimestre. No ano, o crescimento do PIB já supera os 2% e desmente todos os pessimistas que torciam para um recuo na economia que pudesse pavimentar, no plano político, o caminho para a volta do PSDB e dos neoliberais ao governo federal.
Por José Carlos Ruy
Analistas econômicos veem a especulação financeira no centro das apostas na alta do dólar. Ela é alimentada pela perspectiva de aumento dos juros nos EUA (acenada pelo Fed)
Por José Carlos Ruy (*)
Em tese, a política fiscal seria o espaço da solidariedade no capitalismo. Caberia a ela transferir recursos dos mais ricos para os fundos públicos, destinados a contemplar os mais pobres e o bem comum.
Por Saul Leblon
Foi com um ar de espanto que o jornal O Estado de S. Paulo noticiou que a despesa do governo passou a marca de R$ 1 trilhão. O jornalão questiona os gastos de natureza social mas se cala a respeito da montanha de juros que o governo para à especulação financeira, e que constitui o verdadeiro peso morto que atrapalha o desenvolvimento do país.
Por José Carlos Ruy
Na véspera da reunião do Comitê de Política Econômica do Banco Central crescem as pressões pelo aumento nas taxas de juros e os jornais voltam a usar uma expressão que saiu de moda desde que o governo iniciou, há mais de um ano, a atual tendência de queda na taxa Selic: TPC, ou Tensão Pré Copom.
Por José Carlos Ruy
Uma investigação conjunta de um coletivo de jornalistas investigativos provocou um severo abalo nos países e regiões conhecidos como “paraísos fiscais”. Foi publicada na manhã desta quinta-feira (4) uma lista com informações de milhares de registros internos dando nomes e valores de fortunas de milionários em contas guardadas nesses locais, em especial as Ilhas Virgens Britânicas.
Por João Novaes
A confirmação de que o ex-ministro de Orçamento e Fazenda do governo francês, Jérôme Cahuzac, tinha uma conta bancária na Suíça, atingiu em cheio o governo de François Hollande e expôs uma trama maior sobre o esquema mundial de lavagem de dinheiro. Uma investigação do Consórcio independente de jornalistas investigativos, levantou 130 mil contas “offshores” em nome de políticos e empresários de todo o planeta que usam as Ilhas Caiman para sonegar impostos.
Por Eduardo Febbro, de Paris.
Em 2012, o Governo Federal gastou R$ 753 bilhões com juros e amortizações da dívida, ou seja, R$ 45 bilhões a mais do que em 2011, contrariando o alarde da mídia conservadora diante da alegada queda com os gastos com a dívida e com o fato do superávit primário ter teria ficado abaixo da meta. As informações são do portal Auditoria Cidadã da Dívida.