A medida provisória que reforma o ensino médio (MP 746) já está disponível no Wikilegis para a participação colaborativa da sociedade. O objetivo é ampliar o debate sobre o tema, contestado pelo movimento estudantil, que vâ na medida um retrocesso.
As presidentes da UNE, Carina Vitral, e da Ubes, Camila Lanes, convidadas para o debate sobre a reforma do ensino médio, na tarde desta quarta-feira (9), na comissão mista que analisa a matéria, foram impedidas de entrar no Senado. Após protestos da deputada Maria do Rosário (PT-RS), da senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e outros convidados contra a proibição da participação, a audiência foi suspensa até que as líderes estudantis pudessem acessar o local e participar do debate.
O professor Leandro Karnal movimentou o maior público da Feira do Livro de Porto Alegre na tarde desta terça-feira (8). O Teatro Carlos Urbim, montado na Avenida Sepúlveda, ficou lotado de pessoas à espera da conversa com o historiador. Nas laterais, mais filas de fãs de Karnal que tentavam um espaço qualquer em busca de uma foto do professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Por Fernanda Canofre
A grande mídia, em parceria com o governo Temer, vem promovendo uma verdadeira campanha para criminalizar o movimento de ocupações escolares, que tem como principal reivindicação a imediata revogação da Medida Provisoria da Reforma do Ensino Médio. Considerados pelo Ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) e o Jornal Estadão como facções que querem promover o caos na sociedade, os estudantes contam ao Portal Vermelho quais são os verdadeiros motivos para se ocupar um colégio.
Por Laís Gouveia
Enquanto os estudantes se reuniam com deputados para denunciar a violência contra o movimento de ocupação das escolas, a comissão mista que analisa a MP de reforma do ensino médio promoveu na terça-feira (1º/11) a primeira das sete audiências públicas programadas para discutir o tema. O movimento estudantil secundarista ocupa 1.174 escolas contra a medida do governo ilegítimo de Michel Temer.
Representantes de 20 ocupações da capital mineira e da região metropolitana se reuniram na tarde desta terça-feira (1º/11), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) para discutir o impasse com o Ministério da Educação (MEC) sobre a realização das provas do Enem no próximo final de semana. Ao todo o estado de Minas Gerais registra cerca de 100 escolas ocupadas.
Por Mariana Viel, do Portal Vermelho-Minas
O Grupo de Trabalho das Licenciaturas (GTL) da Universidade Federal do Ceará, colegiado formado pelos coordenadores de cursos de graduação que formam professores para a Educação Básica, atendendo solicitação da Reitoria, redigiu documento assumindo posição sobre a Medida Provisória nº 746/2016, que trata da reforma do Ensino Médio no Brasil.
Há três anos, o Congresso Nacional discute uma reforma do ensino médio no Brasil. O tema foi colocado em debate para os parlamentares a partir de 2013, com um projeto de lei de autoria do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), e tramitou em uma comissão especial dedicada ao assunto.
Estudantes que ocupam as escolas contra a Medida Provisória de Reforma do Ensino Médio, gravaram uma música, para, com bom humor, explicar o motivo das ocupações nas escolas. No vídeo, as secundaristas expõe o lado nocivo da proposta apresentada por Temer, que irá precarizar mais ainda o ensino público e retirar disciplinas fundamentais para a formação do senso crítico, tendo em vista que apenas português e matemática serão matérias obrigatórias.
Os estudantes brasileiros transformaram-se no símbolo de resistência contra a PEC 241 e a Reforma do Ensino Médio. Apesar da grande mídia maquiar o conteúdo das propostas e dar um destaque mínimo ao movimento de ocupação – muitas vezes criminalizando e reduzindo as ações – , já são 1.210 escolas e universidades tomadas contra o extermínio dos investimentos na educação pública propostos pelo governo Temer.
Por Laís Gouveia
A principais entidades estudantis do Brasil divulgaram no início da noite desta segunda-feira (24) uma nota em que lamentam a morte de um estudante dentro de uma escola ocupada em Curitiba. As direções da UNE, Ubes e Anpg expressaram solidariedade aos familiares e amigos, bem como aos demais estudantes que estão em luta. As entidades afirmam, por fim, que acompanharão as investigações, exigirão o esclarecimento do caso e lamento o uso do fato para criminalizar os movimentos sociais.
Estudantes universitários, secundaristas, professores e entidades dos movimentos sociais, somam forças nesta segunda-feira (24) promovendo o Dia Nacional em Defesa da Educação, dizendo não à PEC 241 e a Medida Provisória de Reforma do Ensino Médio, medidas encaminhadas pelo governo Temer para conter investimentos e precarizar a educação pública nas próximas décadas.
Por Laís Gouveia