Segundo Ikaro Chaves, da Aesel, país vive situação semelhante à de 2001, quando brasileiros passaram por um racionamento de energia.
“É isso que acontece quando se entrega um serviço essencial à lógica privada, que visa o lucro e não o atendimento de uma necessidade básica de todos”, denunciou o líder da minoria no Senado, Jen Paul (PT-RN)
Ao contrário do que diz o senso comum, balanços das empresas públicas desmentem principal argumento utilizado em favor da privatização.
Câmara do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) aprovou por unanimidade uma moção contra a venda da estatal.
Segundo estudo da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), aumento na tarifa deve ser de cerca de 14%, mas o aumento efetivo pode chegar a 26%.
Privatizar um setor, significa entregá-lo à lógica do lucro que busca retorno rápido, de curto prazo.
Segundo governadores, privatização afetará diretamente o desenvolvimento do país e o bolso do consumidor.
Além dos dois mandados de segurança, foi ajuizada uma petição. A votação da MP está marcada para a tarde de hoje.
Mais cedo, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) fez uma série de posts com fortes críticas à proposta de venda da estatal, responsável por 30% da geração de energia no país.
Câmara dos Deputados pode votar hoje MP 1031, que cria condições para privatização da estatal.
Nota técnica de engenheiros e técnicos que trabalham na estatal avalia efeitos da venda da empresa prevista pelo governo Bolsonaro.
Empresa que pratica os menores preços do mercado de geração de energia passaria por um processo de descotização que aumentaria substancialmente estes preços por 30 anos