Por ter sofrido alterações no Senado, o texto foi devolvido para a Câmara. Caso não seja votada até esta terça-feira (22), a medida perderá validade
Com a privatização, a empresa abrirá mão do controle dela, repassando-o ao mercado privado. O consumidor pagará a conta numa tarifa muito superior à tarifa vermelha que pagamos hoje.
Por causa de mudanças no texto no Senado, a medida provisória (MP), que permitiu a venda da estatal, volta à Câmara e terá que ser votada pelo Congresso até a próxima terça-feira (22) sob pena de perder a validade
Texto foi alterado e precisa ser novamente votado pela Câmara
O senador Randolfe Rodrigues diz que a medida não agrada nem o setor financeiro, porque está entremeada de negócios para atender interesses corporativos
O alerta foi feito pela economista e diretora do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), Clarice Ferraz
O auditor do TCU Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques é suspeito de gerar relatório falso, usado por Bolsonaro, no qual apontava um número menor de número de mortes por Covid-19 no país
Senadores de diversas correntes políticas destacaram que a MP abre a porta para a privatização de uma empresa estratégica e lucrativa em meio a uma pandemia e diante das ameaças de uma crise energética
É o quinto blecaute no estado este ano. Segundo senador Randolfe, a culpa é do setor privado, no momento em que o Senado discute privatização da Eletrobras.
Para completar as 7 pragas do Egito, faltam 4. A terceira já está a caminho: a crise hídrica. As 2 anteriores resultaram em desastres. A guerra contra pandemia Covid-19 e a guerra contra a crise econômica terminaram com derrotas acachapantes, administradas respectivamente por Eduardo Pazuello e Paulo Guedes.
Senadores e especialistas temem a perda da soberania no setor elétrico, o aumento considerável da tarifa de luz e a abertura de mais espaço para as térmicas, em detrimento de fontes renováveis.
Investimentos só não foram maiores, nos últimos anos, por escolha dos governos Temer e Bolsonaro