Matéria publicada nesta terça-feira (7), em O Globo, defende em manchete decisão da última segunda-feira (6) de Temer que tem como objetivo edulcorar a venda da Eletrobras, a maior empresa de energia da América Latina, para vencer as resistências. De acordo com decisão do Planalto, parte do dinheiro arrecadado com a privatização da estatal será destinado a evitar uma alta maior nas contas de luz a partir de 2019.
Por trás do empenho do governo em privatizar a Eletrobras e mudar o marco regulatório está o lobby do mercado financeiro e dos grandes consumidores.
O presidente da Eletrobras, Wilson Pinto, escolheu destruir a maior empresa do setor elétrico na América Latina. Para dar andamento ao projeto do governo e minimizar a atuação do estado em setores estratégicos como o elétrico, o desmonte das estatais corre a passos largos.
Por Roberta Quintino*
O deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE) apresentou na Câmara dos Deputados, na terça-feira (17), requerimento em que solicita ao Ministério de Minas e Energia informações sobre a proposta de desestatização relacionada às Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras).
A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) deu entrada, nesta terça-feira (10), em requerimento de informação junto à Presidência da Câmara sobre o processo de privatização da Eletrobras, planejado pelo governo federal.
Por Ana Cristina Santos
Investigação sobre contratos da Petrobras abriu caminho para entrega do patrimônio público a grandes corporações.
Por Daniel Giovanaz, do Brasil de Fato
No apagar das luzes da era FHC o sistema energético brasileiro estava pronto para ser vendido. No início dos anos 2000 a proposta da gestão neoliberal de Fernando Henrique Cardoso era promover a chamada desverticalização do sistema, para separar as atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização com o objetivo único e exclusivo de privatizar o setor.
Trabalhadores petroleiros, eletricitários, bancários, ecetistas são algumas das categorias que fortalecem o ato que será realizado nesta terça-feira (3), na região central do Rio de Janeiro, em defesa da soberania nacional e contra as privatizações anunciadas pelo governo Temer. A concentração do ato será às 11h em frente ao prédio da Eletrobras (Av. Presidente Vargas, 409), seguirá em passeata até o BNDES e depois se encaminha à sede da Petrobras. Ato previsto para as 16h.
Por Railídia Carvalho
O próximo dia 3 de outubro foi escolhido por trabalhadores de todo o Brasil como o Dia Nacional em Defesa das Empresas Públicas. No Ceará, trabalhadores da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) vão realizar um Ato em frente às sedes de Fortaleza e de Milagres contra a tentativa do governo golpista de privatizar a Eletrobras e suas subsidiárias
Bispos que compõem a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da regional formada pelas províncias eclesiásticas de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, manifestaram seu posicionamento contrário à privatização da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que está no pacote de privatizações do governo de Michel Temer.
Os empregados da Eletrobras estão mobilizando-se para protestar e resistir contra a privatização da empresa. Por meio do seu informativo, a Associação dos Empregados da Eletrobras (AEEL) afirma estar promovendo organização de um “grande ato em Defesa da Soberania Nacional”, no dia 3 de outubro, às 11 horas, no Centro do Rio de Janeiro.
A privatização da Eletrobras vai depender de uma luta política e jurídica. Segundo o governo, a privatização da gigante do setor elétrico não precisa de autorização do Congresso Nacional. Um dos argumentos é de que os setores regulados por agências, como o elétrico, regido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dispensariam a necessidade da autorização legislativa para privatização.