Gabriel Boric é eleito presidente do Chile, apesar de ficar em segundo no primeiro turno, em eleição polarizada com extrema-direita.
40,4% dos eleitores declaram voto em Boric, enquanto Kast não passa de 24,5%
A exemplo do brasileiro, o representante da extrema-direita do Chile cultua ideias autoritárias e é inimigo dos direitos do povo
A intenção de voto dos dois candidatos à presidência do Chile é de 39%, segundo o instituto de pesquisas Cadem
Enquanto a governo bolivariano se fortalece na Venezuela, no Chile o avenço da extrema direita é motivo de preocupação.
Boric reconhece que terá de correr atrás da diferença de quase 300 mil votos até o segundo turno, no dia 19 de dezembro
A maioria dos candidatos refuta o legado do ditador Augusto Pinochet. O candidato do movimento “democrático, popular e antifascista”, Gabriel Boric encerrou sua campanha à presidência conclamando os chilenos a retomar “o caminho fechado em 1973 pela ditadura”
“O neoliberalismo se expressa na despolitização”, explica cientista política
“Não queremos um Bolsonaro por aqui”, afirmou Fernando Krauss, ex-vice-presidente do Partido Socialista (PS) chileno e coordenador do programa de Meio Ambiente do Instituto Igualdade
O neoliberalismo nasceu no Chile e morrerá no Chile, diz um lema popular, que parece ter se tornado realidade com o fim da era Pinochet.
A eleição de mulheres como Iraci Hassler, Javiera Reyes e Barbara Sepúlveda no Chile marca um ponto de inflexão. Para além da militância, talvez o mais importante seja que ao leme de cada uma das campanhas estava uma equipe formada por mulheres
Iraci quer um governo com maior participação cidadã e representa novo ciclo no Chile