“Na patética defesa na sessão da sua cassação, Eduardo Cunha, como um catatônico, verbalizou uma série de impropérios. Com argumentos que comprovam seu total desespero, de forma ardilosa, tentou como medida de salvação, vincular a sua cassação ao processo de impeachment de Dilma”.
Por *Arruda Bastos
Ao comentar o resultado da votação que aprovou a cassação de seu companheiro de partido, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL) economizou palavras se limitando a dizer que “quem planta vento colhe tempestade”
Paulo Teixeira, deputado federal (PT/SP), comenta a sessão da Câmara dos Deputados que cassou na noite desta segunda (12), o mandato do ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). De acordo com o parlamentar petista, o resultado da votação – 450 votos pela cassação contra apenas 10 votos pela absolvição – deixa claro o abandono de seus aliados e agora o “Fora Cunha” dá lugar ao “Fala Cunha”.
A líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) subiu à tribuna nesta segunda-feira (12) para marcar posição favorável à cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Jandira falou, se dirigindo ao então deputado, sobre o posicionamento da bancada em relação às atitudes Eduardo Cunha quando esteve à frente da Presidência da Casa.
É aquela situação em que você deve rir e chorar ao mesmo tempo. A cassação de Eduardo Cunha livra o Brasil de sua maior vocação de corrupção na história da República. Um escroque, um achacador, um mafioso, um ladrão, um mentiroso compulsivo, um destruidor, um psicopata dedicado explosivamente ao enriquecimento pessoal: de tudo isso os brasileiros se livram de uma só vez. Este é o motivo de festa.
Por Paulo Nogueira, no diário do Centro do Mundo
Desde quando assumiu a presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) se achava invencível. Conspirou contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff e depois, quando oficialmente rompeu com o governo, atuou em parceria com a oposição tucana para promover a política do "quanto pior melhor". no entanto, seus aliados eram de ocasião. Agora, magoado pela cassação, ele não critica os antigos amigos que o abandonaram.
Por Dayane Santos
Com a cassação Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (12). Cunha, que já estava com o seu mandato suspenso, deixa efetivamente de ser parlamentar e com isso perdeu também o foro privilegiado. Réu em duas ações penais junto ao Supremo Tribunal Federal (SF) por envolvimento no esquema de propinas das Petrobras, o processo deve ser encaminhado para a primeira instância.
Cassado o mandato de deputado federal por quebra de decoro parlamentar nesta segunda-feira (12), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) obteve a solidariedade de 10 deputados, que votaram contra à perda do cargo, 9 deputados se absteram (votaram por não votar) outros 44 nem apareceram à sessão.
Um político brasileiro, golpista, vingativo, corrupto, arrogante, meio desequilibrado, caiu estrepitosamente. Foi Eduardo Cunha, o mesmo que desencadeou o golpe parlamentar que retirou da presidência da República, sem culpa formada, a primeira mulher brasileira que tinha sido eleita para o cargo.
O mais longo processo de cassação da história da Câmara Federal, que durou 11 meses, finalmente acabou às 23h54 desta segunda-feira (12). O correntista suíço Eduardo Cunha foi cassado por ampla margem de votos – 450 a favor e dez contra.
Por Altamiro Borges*
O processo contra Eduardo Cunha começou em novembro de 2015. Nesta segunda-feira (12), aliados dele ainda tentaram adiar a votação final, mas as manobras não surtiram o efeito esperado. O mais longo processo de cassação da história da Câmara dos Deputados encerrou o mandato o ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por 450 votos a 10.
Um hora antes de ter início a sessão de julgamento do impeachment do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apenas nove deputados do PMDB, 10 do PTB e 10 a 12 do PSB – que fazem parte da base aliada do presidente ilegítimo Michel Temer – tinham registrado presença. O fato foi comunicado pela líder da Minoria na Casa, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), em coletiva à imprensa, quando apontou a ligação entre Temer e Cunha.
