Após 80 anos, a economia internacional enfrenta desafios idênticos. "Nunca senti satisfação tão grande. Se não falha minha memória, esta foi a única vez em que escrevi um livro sem pressa", disse o historiador e economista John Kenneth Galbraith, em 1954, sobre seu livro The Great Crash, 1929 (A Grande Depressão, 1929).
Por Mary Stassinákis, no Monitor Mercantil
EUA e Inglaterra não querem pôr fim a privilégios dos seus sistemas financeiros
Para o economista Reinaldo Gonçalves, da UFRJ, será difícil para o G-20, cujos ministros da Economia reuniram-se, na Escócia no fim de semana, chegar a um acordo sobre a nova arquitetura do sistema financeiro mundial.
“Salvador: Desafios e Possibilidades” é o tema do I Seminário de Economia Soteropolitana, a ser realizado na quinta e sexta-feira (12 e 13/11), no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia, na Praça da Piedade. O evento, que visa discutir os principais pontos da economia de Salvador e incentivar a elaboração de estudos na área, vai reunir economistas, pesquisadores e estudantes. O seminário é aberto ao público.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Michael Spence, Prêmio Nobel de Economia, diz que o Brasil não deveria deixar os “mercados”, “como o seu histórico recente de fazer tudo errado”, determinar livremente o valor do real. Ele defende mecanismos de controle de entradas de capital para evitar a sobrevalorização cambial.
O ritmo de crescimento da economia brasileira exibido no segundo e no terceiro trimestres, na casa de 8% em termos anualizados, é “insustentável”, devendo arrefecer no próximo ano, avalia o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles. Segundo ele, as previsões do mercado apontam para uma expansão entre 4,5% e 5% em 2010, o que sugere estabilização da taxa anualizada num número menor que os 7,8% observados no segundo trimestre e os cerca de 8% esperados para o terceiro.
No momento em que o G-20 decide que é cedo suspender os estímulos fiscais para tirar o mundo da maior crise desde a Grande Depressão de 1929, o economista Amir Khair, professor da USP e ex-secretário municipal de Finanças de São Paulo, classifica de "terrorismo monetário" a pressão para que o governo brasileiro suspenda a tímida flexibilização das metas draconianas estipuladas para as contas públicas.
Nesta segunda, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, criticou, no Rio, a taxa de juros no país. Segundo ele, se a equipe econômica do governo decidisse reduzir os juros a patamares “aceitáveis”, a geração de emprego seria bem melhor, além de incentivar investimentos do setor privados.
Uma pesquisa feita em 27 países e divulgada nesta segunda-feira revelou que 87% dos entrevistados defenderam que o governo tenha um maior papel regulando os negócios no país, enquanto 89% defenderam que o Estado seja mais ativo promovendo a distribuição de riquezas. Para 64%o governo deve ter mais controle sobre as principais indústrias do país.
Em entrevista ao jornal britânico Financial Times publicada nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o setor privado nunca ganhou tanto quanto hoje no Brasil. O presidente também fez um balanço de seu governo e comentou o momento econômico do país.
Em entrevista ao jornal britânico Financial Times publicada nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o setor privado nunca ganhou tanto quanto hoje no Brasil. O presidente também fez um balanço de seu governo e comentou o momento econômico do país.
Milhares de pessoas realizaram uma manifestação no último domingo (8) na ilha de Okinawa, sul do Japão, contra a ocupação americana do país, há poucos dias da visita ao país do presidente americano Barack Obama.
Não é mais possível que um Estado pense uma política de desenvolvimento local desvinculada da vertente nacional. A avaliação é do presidente do IPEA, Marcio Pochmann, que participou em Porto Alegre de um seminário para pensar o futuro do Rio Grande do Sul. Para Pochmann, o modelo de desenvolvimento fordista de São Paulo, outrora chamado de "locomotiva do país", está ultrapassado e precisa ser superado.
Por Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior*